terça-feira, novembro 23, 2010



Paragens por todo o País

A greve geral de quarta-feira irá paralisar ou condicionar vários sectores, um pouco por todo o país. Saiba, com o CM, o que vai ou não parar:

TRANSPORTES

Lisboa

Fonte do Metropolitano de Lisboa garantiu ao CM que os comboios saem das estações terminais pela última vez às 23h20. As estações reabrem apenas às 6h30 de quinta-feira. O Metro de Lisboa não conta com serviços mínimos nem a empresa assegura transportes alternativos.
Quanto aos comboios suburbanos, as perturbações à circulação irão começar a verificar-se a partir das 22h00. No entanto, durante o dia da greve, estão assegurados serviços mínimos.
Entre Barreiro e Setúbal (Linha do Sado), estão assegurados apenas dois comboios em cada sentido durante a manhã, entre as 5h00 e as 7h15, e quatro em cada sentido à tarde, entre as 17h00 e as 20h25.
Quanto à Linha de Cascais, a circulação decorre entre as 6h30 e as 10h00, e mais tarde, entre as 16h20 e as 21h30.
Nas Linhas de Sintra, Cintura e Azambuja os comboios circulam entre as 5h00 e as 10h00. À tarde voltam ao activo entre as 14h00 e as 21h00.
Entre Setúbal e Lisboa, a Fertagus tem expectativas de manter os seus serviços normais, não ser que a paragem na Refer o impeça.

Porto

A greve geral vai começar a fazer-se sentir já hoje na circulação ferroviária. Os grevistas do sector ferroviário com turnos que terminem ou comecem dentro do período de protesto já não entrarão ao serviço, pelo que os atrasos e suspensões nos comboios urbanos do grande Porto se farão sentir já a partir das 17h00 desta terça-feira e até ao final da manhã do dia 25.
Em relação à circulação de autocarros na zona do grande Porto, a greve terá especial impacto durante a madrugada do dia 24. O Sindicato Nacional de Motoristas avança com uma previsão de adesão à greve de 100 por cento dos trabalhadores com turnos entre as 00h00 e as 06h00. O impacto continuará a fazer-se sentir durante todo o dia, com previsões de adesão na ordem dos 80 por cento.
No que diz respeito aos serviços do Metro do Porto para o dia 24, fonte oficial avança que a circulação estará limitada à Linha Amarela (D) e tronco comum Senhora da Hora – Estádio do Dragão, entre as 7h00 e as 22h00, com um máximo de duas passagens por hora/sentido. As Linhas Azul (A), Vermelha (B), Verde (C) e Violeta (E) estarão sem serviço durante todo o dia.

SEGURANÇA

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e os guardas prisionais aderem à greve. SEF e guardas prisionais garantem serviços mínimos. ASAE afirma que pela natureza e duração da greve, não será afectado o “regular funcionamento dos serviços”.
GNR, PSP e Polícia Marítima não podem fazer greve por “restrições legais”, mas vão adoptar uma “postura mais pedagógica e preventiva em todas as fiscalizações”, como forma de apoio.
A Comissão Coordenadora Permanente afirma que espera uma “participação elevada em todos os sectores”.

AEROPORTOS

Os efeitos da greve geral nos aeroportos nacionais começam-se a fazer sentir a partir das 22h00 desta terça-feira. A empresa Aeroportos de Portugal (ANA) aconselha passageiros com voos programados a confirmar as viagens junto das respectivas companhias aéreas. Apenas estão assegurados os serviços mínimos, isto é ligações aos Açores e à Madeira.
A comissão arbitral do Conselho Económico e Social definiu cinco voos como serviços mínimos: uma ligação de ida e outra de volta entre Lisboa e a Madeira, outra de ida e volta para os Açores e uma outra ligação entre as duas ilhas.

ESTACIONAMENTO

A adesão à greve por parte dos funcionários da EMEL – Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa vai retirar os fiscais e bloqueadores das ruas da cidade. Segundo Ana Pires, trabalhadora da empresa e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), as expectativas são as melhores.
Existem cerca de 300 trabalhadores na EMEL, dos quais 150 são fiscais de rua e bloqueio.

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