segunda-feira, novembro 22, 2010

Sócrates espera que decisão irlandesa acalme mercados



Resgate financeiro

O primeiro-ministro José Sócrates espera que a decisão da Irlanda de recorrer à ajuda da União Europeia e do FMI trave "a especulação" e "acalme" os mercados. E sublinhou que não há relação entre os problemas financeiros irlandeses e os portugueses.

Para o primeiro-ministro, o recurso da Irlanda à ajuda externa para solucionar a crise financeira deve ter como consequência "uma acalmia dos mercados, parando com a especulação, que não tem nenhum sentido".
"Espero que a Irlanda, ao recorrer ao fundo da União Europeia, faça com que se normalize a situação nos mercados, porque Portugal estava a sofrer um nítido efeito de contágio. Não há nenhuma relação entre Portugal e a Irlanda", disse esta segunda-feira no Parque das Nações, em Lisboa.
Segundo Sócrates, ao contrário da Irlanda, "Portugal não tem qualquer problema no seu sistema financeiro". "Temos mesmo um dos sistemas financeiros que menos consequências sofreu em 2008 e em 2009. Mas Portugal também nunca teve qualquer bolha imobiliária - e isso não criou no país qualquer problema financeiro - e temos uma situação orçamental sem comparação", sustentou.
De acordo com o líder do Executivo, Portugal fechará este ano com "um défice orçamental de 7,3%, que é menor do que o da França, para já não falar em comparação com a Grécia, Irlanda, Reino Unido, Estados Unidos ou Japão".
"Portugal tem uma dívida pública que está em linha com a média da União Europeia e teremos um Orçamento aprovado para 2011 que prevê um défice de 4,6%, valor também abaixo da média europeia. Estes dados dão-nos razões para ter confiança com o que se está a passar em Portugal. Nós vamos resolver os nossos próprios problemas", acrescentou.

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