quinta-feira, novembro 25, 2010

Voos da TAP com saída de Paris ameaçados



Alerta

Um voo da TAP com destino a Lisboa foi obrigado a regressar a Paris, de onde tinha partido, devido a uma ameaça contra todos os voos da companhia com partida da cidade francesa.

O voo Paris-Lisboa TP447 partiu às 6.35h do aeroporto de Orly, em Paris, mas teve de regressar, devido a "uma ameaça genérica". Isabel Palma, do gabinete de Relações Públicas da TAP, disse ao DN que, esta manhã, "foi recebida em Lisboa uma chamada anónima, fazendo uma ameaça genérica de segurança relativamente aos voos da TAP com saída de Paris".
Isabel Palma explicou ao DN que, relativamente ao voo que já tinha partido, "foram tomadas as medidas de segurança no quadro do que está definido em situações desta natureza" e a situação foi comunicada ao aeroporto de Orly.
"O comité de segurança do aeroporto avaliou a situação mas não a validou", disse a responsável. Apesar de a ameaça não ter sido validada, o piloto tomou a decisão de voltar a Paris. De volta à cidade, às 8.15h, o avião foi revistado pelo comité de segurança e nada foi encontrado. Os outros dois voos Paris-Lisboa previstos para esta manhã partiram normalmente às 8h10 e às 11h37.
O avião revistado partiu de Paris às 14h (13h em Lisboa) e já está de regresso a Portugal.

Pensões escapam a cortes salariais



Aposentação

Funcionários públicos com condições de passar à reforma até ao final deste ano não têm as pensões penalizadas pela redução nas remunerações

Saiba mais na edição de hoje do 'Correio da Manhã'.

Ministro da Economia diz que greve foi "parcial"



Avaliação da paralisação de 24 de Novembro

O ministro da Economia pronunciou-se esta quinta-feira sobre a greve geral, considerando que foi uma “greve parcial” com “algum impacto” na Administração Pública e “muito minoritário” no privado. José Veira da Silva sublinhou que as medidas de austeridade são "imprescindíveis".

"Obviamente não foi uma greve geral, foi uma greve parcial". O ministro da Economia acrescentou ainda que "a greve geral se desenrolou com normalidade do ponto de vista dos diferentes agentes", segundo a informação que o Governo dispõe.
"Respeitamos essas manifestações de protesto, mas Portugal continuará a seguir o caminho que tem vindo a seguir, nomeadamente na sua política orçamental", declarou o ministro.
Vieira da Silva acrescentou que as medidas de austeridade tomadas são "imprescindíveis", afirmando que "não foram ainda, até hoje, apresentadas alternativas sólidas".
As declarações foram feitas em Bruxelas, onde se encontra para uma reunião dos ministros responsáveis pela competitividade da União Europeia.

Greve na RTP motiva queixas



Paralisação: Emissão foi assegurada com programas gravados

A adesão à greve geral de 80% dos funcionários da RTP levou a que "alguns trabalhadores fossem substituídos por empresas de outsourcing", revelou ao CM Clarisse Santos, secretária-geral do Sindicato dos Meios Audiovisuais.

A sindicalista adianta que a contratação das empresas Green e Retrato Andante "é ilegal e motivou uma queixa à Autoridade das Condições de Trabalho".
Durante o dia, garante ainda: "Houve falsos directos na informação, foram contactados jornalistas que estavam de folga para substituir os que aderiram à greve. Carlos Daniel apresentou o ‘Jornal da Tarde’, mas não estava escalado", exemplifica.
À porta da RTP, concentraram--se cerca de cem grevistas em sinal de protesto contra as medidas tomadas pelo Governo, como a "redução salarial e os cortes de subsídios de refeição", explicou Joaquim Gonçalves, do Sindicato dos trabalhadores das Telecomunicações e Comunicação Audiovisual.
Na redacção da televisão pública, os efeitos da greve eram notórios. "A maioria dos jornalistas da secção de Sociedade estava em greve, enquanto na secção de Política apenas estavam a trabalhar a chefia e um jornalista", revela o Sindicato dos Jornalistas.
"No Porto, a adesão é de 65%, na Antena 3, não houve noticiários, na Antena 1, está o director a fazer continuidade, na edição de informação, no vídeo móvel e na pesquisa de imagem, a adesão é de 100%. Não houve RTPN durante a noite e o programa ‘Bom Dia Portugal’ começou com 35 minutos de atraso", revela ainda Clarisse Santos.
José Marquitos, administrador do grupo RTP, saiu do edifício à hora de almoço, com um sorriso, e recebeu um comunicado entregue pelos piquetes de greve, disse ao CM um dos funcionários da casa. Mais tarde, foi a vez de José Alberto Carvalho sair com outros elementos da direcção de Informação, tendo sorrido para os grevistas.

AL-JAZEERA FILMA NA ESTAÇÃO DA CP DO ROSSIO

A Al-Jazeera foi uma das estações de televisão que decidiram cobrir a greve geral, deslocando profissionais para Lisboa. O canal árabe escolheu, tal como as suas congéneres espanholas, francesas, gregas e inglesas, uma das estações ferroviárias mais emblemáticas para dar a dimensão da paralisação geral contra as medidas de austeridade: a estação do Rossio. Transportes parados é uma das imagens de marca de greves, pelo que não foi com surpresa que a Refer e a CP constataram a presença de profissionais televisivos para fazerem planos da estação e dos comboios. Já aconteceu até com canais estrangeiros. Já menos habitual é haver um canal representativo do mundo árabe interessado em dar notícias sobre uma greve em Portugal e escolher a estação do Rossio para isso.

quarta-feira, novembro 24, 2010

Lusa: Piquete da manhã pára a 100%



Chefias e contratados são os únicos a trabalhar

O piquete de greve efectuado na agência Lusa esta manhã teve uma adesão de 100%. A informação foi avançada pelo Sindicato dos Jornalistas (SJ), que adianta que apenas chefias e contratados a recibos verdes estão a trabalhar.

“Não há quaisquer jornalistas a trabalhar nas secções de Política e Cultura, e no Internacional/Lusofonia está presente apenas uma pessoa contratada a recibo verde. Nas secções Sociedade e País estão presentes apenas os respectivos editores, e na Economia estão a editora, um adjunto, um jornalista a prazo e outro a recibos verdes. Na Multimedia está o editor e um adjunto, no Desporto um editor, na Fotografia um editor adjunto e um jornalista a prazo e na Agenda o editor e um jornalista”, refere o SJ em comunicado.
A mesma nota revela que a “trabalhar, na sede, estão pessoas da Direcção de Informação e parte da chefia de Redacção”. Já em Coimbra “os quatro jornalistas pertencentes ao quadro da empresa estão em greve”, enquanto que no Porto “dos jornalistas do quadro, nove estão a trabalhar (incluindo chefias) e cinco em greve”.

Greve fecha escolas



Em Lisboa

A greve geral levou ao encerramento de várias escolas em Lisboa. Pelas 8h15 desta quarta-feira os alunos da Escola Básica Marquesa de Alorna foram impedidos de ter aulas devido à elevada adesão à paralisação de funcionários e professores. Igual situação foi vivida esta manhã na Escola secundária de Gil Vicente, onde um aviso informava sobre o fecho dos portões até pelo menos as 13h30. O encerramento resultou de "um número insuficiente de assistentes operacionais". Informou ainda a direcção da Gil Vicente que "a escola não pode garantir o acompanhamento e a segurança dos alunos".

Também a Escola Básica Nuno Gonçalves fechou hoje os portões. Diferente opção foi tomada nas escolas secundárias de Camões, Pedro V e Pedro Nunes, contudo, a elevada adesão à greve dos professores levou a que a grande parte das aulas não se realizasse.
Para as 11h00 desta quarta-feira, o dirigente da Fenprof, Mário Nogueira, irá fazer um primeiro balanço da adesão dos professores à greve, na escola Marquesa de Alorna.

Justiça: Sindicato fala em adesão de 85 a 90%



Há tribunais fechados a 100%

O sindicato dos funcionários judiciais avançou que a adesão à greve geral desta quarta-feira, às 10h00, se situava entre os 85 e os 90 por cento, sendo "muitos" os tribunais em que chegou aos 100 por cento.

Em comunicado enviado às redacções, o sindicato avança que a adesão foi de cem por cento em tribunais como Valença, Ponte da Barca, Amarante, Esposende, Resende, S. João da Madeira, Barcelos, Régua, Lamego, Famalicão, Póvoa do Lanhoso, Águeda, DIAP de Aveiro, Castelo Branco, Tribunal de Trabalho e Tribunal Administrativo de Viseu, Covilhã, Ministério Público de Oeiras, Benavente, Mafra, Cascais, Barreiro, Reguengos, Redondo, Santiago do Cacém, Beja, Olhão e Faro.
No mesmo comunicado, o sindicato dos funcionários judiciais avança que no Palácio da Justiça a adesão foi de 93 por cento, estando três juízos cíveis e quatro varas cíveis encerrados.
De acordo com o sindicato, por parte dos magistrados do Ministério Público, a adesão situa-se nos 87 por cento, e “muitos” tribunais encontram-se com serviços mínimos.
Quanto aos magistrados do Ministério Público que funcionam junto do Tribunal de Contas a adesão é de 100 por cento, enquanto que no Tribunal Constitucional dos quatro magistrados três estão em greve.
O presidente do sindicato dos Magistrados do Ministério Público, João Palma, avançou ainda que na Comarca do Baixo Vouga dos 58 magistrados 48 estão paralisados, no Tribunal da Relação do Porto 10 dos 13 magistrados aderiram ao protesto, enquanto que no Arquipélago da Madeira dos 22, 18 estão em greve.
O sindicato, segundo o seu presidente, Fernando Jorge, continua a actualizar os dados "embora com previsível dificuldade, atendendo ao elevado número de tribunais no País - cerca de 400 - e à dificuldade de contacto telefónico até porque a maioria dos telefonistas estão em greve".
A CGTP e a UGT realizam esta quarta-feira uma greve geral conjunta contra as medidas de austeridade, anunciadas pelo Governo em Setembro, que têm como objectivo consolidar as contas públicas, entre as quais os cortes de salários nos trabalhadores do Estado, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA.
Esta é a segunda greve geral marcada pelas duas centrais. A primeira realizou-se há 22 anos contra o pacote laboral.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...