sexta-feira, janeiro 21, 2011

Presidenciais: Sondagens excluem 2.ª volta



Desde a primeira à última sondagem, uma constante: Cavaco arruma Alegre no domingo.
Sondagens há para todos os gostos é uma expressão que não se aplica nestas presidenciais. As empresas que mediram as tendências de voto nos últimos meses - Eurosondagem, Intercampus, Marktest, Aximage e Católica - confirmam na recta final da campanha a principal tendência que manifestaram ao longo dos últimos meses: a inexistência de segunda volta. Se estiverem certas, Cavaco Silva ganha direito a ficar mais cinco anos em Belém, já no próximo domingo, com uma percentagem de votos que, no limite, rondará os 55%.
Manuel Alegre, que beneficiou das críticas e dúvidas lançadas sobre a honestidade de Cavaco no negócio das acções que teve no BPN, surpreende pela negativa: perde os ganhos arrecadados nas últimas semanas e acaba, nas sondagens, perto dos 25%.
Se as urnas reiterarem as sondagens, confirma--se que o socialista esteve longe de fazer o pleno do eleitorado do PS. Mais, Alegre não conseguirá sequer, neste cenário, obter a soma da percentagem de votos obtida há cinco anos, como candidato independente, com a do candidato do BE, Francisco Louçã - juntos somaram 26%.
As dores de cabeça do PS e do BE contrastam com uma possível alegria entre as hostes comunistas. Francisco Lopes, que antes da campanha era um ilustre desconhecido dos portugueses, têm hipóteses, na previsão da Intercampus, de ficar ao nível da percentagem obtida por Jerónimo de Sousa há cinco anos. Um bom resultado no que se antevê ter sido o tirocínio para a liderança do PCP... um dia.
Surpreendente é a recuperação de Fernando Nobre, o candidato independente, que foi esmagado por analistas pela sua prestação nos frente-a-frentes televisivos e que passou discreto pelos primeiros dias de campanha.
Finalmente. Defensor Moura e José Manuel Coelho - dois candidatos com uma base de apoio regional - disputam a liga dos últimos, com uma votação entre os 2 e 3 por cento.

quinta-feira, janeiro 20, 2011

World Press Photo cria concurso para trabalhos jornalísticos multimédia



Prémio tem valor de 5 mil euros

A World Press Photo lançou este ano um concurso para produções jornalísticas multimédia, lê-se no sítio da organização na Internet.

Os concorrentes serão nomeados por uma comissão de especialistas que vai escolher trabalhos jornalísticos em duas categorias: produções lineares online ou off-line, e produções online interactivas.
As produções podem incluir elementos audiovisuais como fotografia, vídeo, animação, gráficos, ilustrações, som e texto, com a condição de que a fotografia tenha "um papel significativo na história".
Os critérios para a selecção serão o impacto, a edição, a originalidade e o grau de inovação na execução.
Os vencedores serão anunciados no início de Maio, na mesma altura em que a World Press Photo divulga os nomes dos premiados na área da fotografia.
O júri é liderado por Ed Kashi, fotojornalista norte-americano, e inclui Claudine Boeglin, da fundação Thomson Reuters, Andrew DeVigal, do jornal The New York Times, o fotógrafo e realizador britânico Tim Hetherington e o sul-coreano Kang Kyung-ran, da Frontline News Service.
O primeiro prémio tem o valor de 5 mil euros.

Governo arrisca multa por atraso



Lei da Televisão: Tem de ser aprovada até final de Janeiro

Portugal pode pagar uma multa de dois milhões de euros se não aprovar até ao final do mês as alterações à Lei da Televisão.

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, "mandou para a comissão [de ética] uma notificação de que a União Europeia pode levantar um processo passível de multa se não aprovarmos a lei dentro do prazo. E agora temos de acelerar os trabalhos", explica ao CM Carla Rodrigues, deputada do PSD.
Recorde-se que a Lei da TV passou na generalidade em Setembro, mas tem de ser aprovada na especialidade, à semelhança do que aconteceu com a Lei da Rádio, já publicada em Diário da República.
A legislação já aprovada poderá sofrer ainda algumas alterações na especialidade, já que PSD e BE levantaram algumas questões. O PSD, por exemplo, questiona a obrigatoriedade do financiamento do Estado ao Serviço Público de Televisão, bem como a excessiva regulamentação da concentração de meios. Os sociais-democratas falam ainda na possibilidade de financiamento por parte dos municípios a televisões locais ou regionais.
Mas com o prazo apertado devido ao ultimato da UE, os deputados da comissão de ética têm de acelerar. "Agora, temos uma espada em cima da cabeça. Reunimos sexta-feira e vamos fazer a votação sem nos perdermos em pormenores. Depois logo se vê", explica ainda Carla Rodrigues.

Trabalhadores ferroviários em greve dia 10 de Fevereiro



Contra a privatização das linhas da CP

Os trabalhadores da CP, da CP Carga, da Refer e da EMEF estarão em greve no dia 10 de Fevereiro, informa o coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), José Manuel Oliveira.

José Manuel Oliveira disse, em declarações à agência Lusa, que os representantes sindicais das empresas do sector ferroviário decidiram, esta quinta-feira, avançar para uma greve de 24 horas, que abrangerá todos os trabalhadores das quatro empresas, com excepção dos maquinistas.
Os maquinistas “farão apenas uma greve parcial durante a manhã” do dia 10 de Fevereiro, voltando a paralisar no mesmo período no dia 15.
Além da greve, os sindicatos decidiram também apresentar um pedido de reunião com a administração da CP com o objectivo de protestar a intenção do Governo, de privatizar algumas linhas.
No dia 07 e 11 de Fevereiro também será feita uma greve pelos funcionário dos CTT, da Transtejo, da Carris e da Soflusa, e no dia 9 paralisará a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP).

Edição 19-01-2011

Julgamento do caso da Universidade Independente marcado para 03 de Março



O início do julgamento do caso da Universidade Independente (UNI), que conta com 24 arguidos acusados de vários crimes de cariz económico-financeiro, está marcado para o dia 03 de Março, na 1.ª Vara Criminal de Lisboa, anunciou fonte judicial.
Amadeu Lima de Carvalho, alegado accionista maioritário da SIDES - Sociedade Independente para o Desenvolvimento do Ensino Superior, empresa detentora da já extinta UNI, o ex-reitor Luís Arouca, o antigo vice-reitor Rui Verde e o ex-presidente da instituição, António Labisa, são quatro dos arguidos no processo.
Amadeu Lima de Carvalho, que chegou a estar preso preventivamente, está acusado de mais de 40 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal.

Assinaturas “falsificadas”



Justiça: Ex-mulher de Rui Verde clama inocência

A juíza Isabel Pinto Magalhães garantiu ontem, no Tribunal da Relação de Lisboa, que o ex-marido, Rui Verde, lhe ocultou todas as operações financeiras relacionadas com a Universidade Independente (UNI) e que as suas assinaturas foram falsificadas.

"Qualquer assinatura minha em documentos deste processo não é verdadeira. Foram falsificadas", afirmou a magistrada, acusada de um crime de branqueamento de capitais e dois de falsificação de documentos.
Em causa no julgamento, realizado pela Relação em virtude de a arguida ser juíza de 1ª instância, está a dissipação de património que o casal adquiriu com dinheiro da UNI. A acusação diz que a arguida está envolvida em movimentos que atingem os dez milhões de euros. Mas a juíza garantiu estar inocente: "Nunca tive acesso às contas bancárias da SIDES [empresa detentora da UNI]. Tudo me foi sempre completamente ocultado."
A arguida afirma que só houve dois movimentos da SIDES para as suas contas, no valor de 40 mil euros. "A explicação do meu ex-marido era que tinha créditos sobre a SIDES. Não estranhei, porque sempre me disse que a UNI não tinha receitas suficientes e ele tinha de financiar", disse, frisando que Rui Verde tinha "fortuna pessoal". A 2ª sessão realiza-se quarta-feira. Os outros 24 arguidos começam a ser julgados a 3 de Março.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...