quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Milhares de passageiros dos comboios da Grande Lisboa afectados pela greve

CP não assegurou transportes alternativos e os serviços mínimos não foram garantidos

Mário Soares faz campanha para o ‘Expresso’



Mariza, Ricardo Araújo Pereira e António Hosta Osório também participam

Mário Soares, António Horta Osório, Mariza e Ricardo Araújo Pereira são os rostos da nova campanha publicitária do semanário ‘Expresso’. A acção, que arranca este sábado, visa assinalar a edição dois mil do jornal, que estará nas bancas a 26 de Fevereiro.

Nessa data, o ‘Expresso’ vai publicar também uma revista extra onde se fará uma retrospectiva dos principais marcos da história do jornal.
As figuras que participam nesta campanha, da autoria da Partners, aceitaram o convite, mas não vão receber compensação monetária pela participação.
“As personalidades escolhidas são casos de sucesso, pessoas que, cada uma na sua área, são importantes e que funcionam como ‘fazedores de opinião’”, afirma Mónica Balsemão, directora de marketing da Impresa Publishing.

Censura no ‘DN’ será analisada



Editor de Política: Saiu do cargo depois de director impedir artigo

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas (CDSJ) e o Conselho de Redacção (CR) do ‘Diário de Notícias’ vão analisar a demissão de David Dinis do cargo de editor de política do jornal da Controlinveste.

O jornalista, que continua a integrar a redacção do diário, apresentou a demissão em Janeiro, depois de João Marcelino, director do jornal, ter impedido a publicação de um trabalho, adianta o ‘Público’. A notícia em questão, publicada pelo CM, revelava que a TMN tinha destruído registos telefónicos de Armando Vara, Rui Pedro Soares e Paulo Penedos, arguidos no caso ‘Face Oculta’.
Contactado pelo CM, David Dinis recusou fazer qualquer comentário. O CM contactou João Marcelino, mas o director do ‘DN’ esteve indisponível até ao fecho da edição.
Pedro Mourão, presidente da CCPJ, adiantou ao CM que o assunto será avaliado na reunião de hoje do secretariado da comissão. Já Orlando César, presidente do CDSJ, realça que não recebeu nenhuma queixa, o que facilitaria uma análise do caso, mas assegura que vai "acompanhar os desenvolvimentos para ver o que está em causa", até porque, diz, "poderá haver uma violação quando se pretende que um caso qualquer não seja do conhecimento público".
Também o CR do ‘Diário de Notícias’ está a analisar o caso, referiu um dos seus membros ao CM. Contudo, e até ao momento, não está agendada nenhuma reunião para discutir o assunto.
Já a ERC revelou ao CM que "o assunto não está agendado nem foi abordado na reunião semanal do Conselho [que decorreu no dia de ontem]".

Retroactivos levam corte



Educação: Medida polémica

O Ministério da Educação (ME) deu indicações às escolas para aplicar a taxa de redução remuneratória criada pelo Orçamento do Estado para 2011 ao pagamento de retroactivos relativos a anos anteriores. Para a reactivada plataforma sindical de professores, "está posto em causa o princípio da não retroactividade das leis" e "o princípio constitucional da igualdade".

O jurista Rogério Alves concorda. "Se os montantes deveriam ter sido pagos em anos anteriores, as restrições não devem aplicar-se", disse ao CM. O corte vai aplicar-se, por exemplo, a retroactivos relativos a mudanças de escalão, que só este ano serão processados.
Um outro ofício do ME enviado às escolas no dia 3 impõe também que em Fevereiro não sejam pagas horas extraordinárias aos professores, denunciou Mário Nogueira. O CM tentou saber junto do ME quanto pretende poupar com esta medida, mas não obteve resposta.
Estas situações fazem parte de um rol de queixas contra alegadas ilegalidades apresentadas pela plataforma na Provedoria de Justiça.
A principal queixa prende-se com o facto de o ME não ter negociado com os sindicatos o projecto de despacho sobre organização do trabalho nas escolas em 2011/12. "Esperamos uma recomendação rápida para que haja negociação", disse Nogueira.

Manifestação de professores dia 12 de Março



Regresso aos protestos de rua em Lisboa devido a cortes na educação

O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, anunciou uma manifestação de professores para dia 12 de Março, um sábado, no Campo Pequeno, em Lisboa.

Já no dia 12 de Abril, uma terça-feira, terá lugar uma marcha pela educação nas ruas de Lisboa com professores, estudantes, trabalhadores não docentes e inspectores de educação.
Mário Nogueira anunciou também que os professores farão greve às horas extraordinárias, devido às alterações recentemente impostas, e admitiu ainda marcar greve para o período de exames.
Estes protestos são motivados pelo corte de 800 milhões de euros no orçamento da educação que, segundo os sindicatos, porá em risco o emprego de 40 mil professores.
Nogueira falava na apresentação do manifesto 'Investir na educação, defender a escola pública!', que juntou diversos representantes da comunidade educativa como professores, encarregados de educação, estudantes, auxiliares de educação e psicólogos.
"Nasce aqui hoje uma nova plataforma de educação que irá alargar-se", disse o dirigente, convidando cidadãos e entidades a aderirem a um manifesto que será depois entregue ao Governo.

Comboios não vão circular de tarde



Urbanos de Lisboa, Porto e Coimbra bastante afectados

A greve na CP está a afectar toda a circulação. Se no Porto, os serviços mínimos foram cumpridos a 100 por cento, já em Lisboa não passou os 50 por cento. Quanto aos comboios de longo curso, até às 12h00 desta quinta-feira, só dois Alfa Pendulares e cinco Intercidades efectuaram viagens, todas após as 09h00.

Nada está garantido para esta tarde. A CP, segundo refere ao CM a porta-voz, Ana Portela, “está a tentar diminuir o impacto da greve, mas a situação dos serviços urbanos está muito complicada”. Já no longo curso, “estamos a atingir alguma regularidade mas não há garantias para de tarde”, salvaguarda.
Nos urbanos de Lisboa, das 00h00 às 12h00, houve apenas 55 comboios (num dia normal realizam-se 318 viagens, segundo Ana Portela).
Nos urbanos do Porto, em vez das 120 ligações normais apenas se realizaram 23.
Já em Coimbra, apenas um comboio circulou até ao meio-dia, quando deveriam ter sido 13.
Os dados da CP, avançados ao CM ao início da tarde, apontam ainda que em todo o País houve apenas cinco inter-regionais a circular. Já os regionais deveriam ter sido 138 e foram apenas 18. Todas estas ligações foram efectuadas depois das 09h00.
A porta-voz da CP refere ainda que está previsto realizar-se a ligação do Sud Expresso (parte de Lisboa e dá ligação em Hendaye/Irún ao TGV para Paris) às 16h30 e do Lusitânia (que liga Lisboa a Madrid) às 22h30.
Na linha de Cascais os comboios que circularam não pararam em todas as estações. "Havia ordem para paragem em todas as estações, mas os maquinistas não cumpriram", explicou Ana Portela.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...