segunda-feira, agosto 02, 2021

Do Algarve a Viana do Castelo, políticos mantêm férias "cá dentro"

 



Os principais protagonistas políticos mantêm este ano as suas férias em Portugal, ainda em contexto de pandemia da covid-19, distribuindo estadias entre o norte e o sul do país, do Algarve a Viana do Castelo, passando pelo Gerês.

De acordo com o gabinete do primeiro-ministro, António Costa "deverá rumar alguns dias a Sul, como habitualmente, mas ainda sem datas marcadas".

Quanto à segunda maior figura institucional do Estado, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, dividirá as suas férias entre o destino tradicional -- Altura, no Algarve -- e a Praia Grande, em Sintra.

A Lusa não conseguiu antecipar os planos de férias do Presidente da República, mas é sabido que Marcelo Rebelo de Sousa irá como peregrino em agosto juntar-se ao Caminho de Santiago, conforme foi divulgado quando em maio recebeu no Palácio de Belém o presidente da Junta da Galiza, Alberto Núñez Feijóo.

Este é um ano especial para peregrinar a Santiago de Compostela, vive-se a celebração do Ano Xacobeo, que, pela primeira vez, estender-se-á por dois anos seguidos (até 2022) devido à situação pandémica. O Xacobeo, também conhecido como Ano Jacobeu, Ano Santo ou Ano Jubilar, é celebrado quando a festividade do Apóstolo Santiago do dia 25 de Julho acontece ao domingo.

Fonte oficial do PSD informou que Rui Rio vai de férias na primeira semana de agosto, para Viana do Castelo, ainda sem data de regresso -- que estará dependente da agenda do líder social-democrata.

Já a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, passará a primeira quinzena de agosto "na região Norte do país", segundo a assessoria do partido.

Também nos primeiros quinze dias de agosto, a porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Inês Sousa Real, disse à Lusa que as suas férias serão passadas com o marido e os dois animais de companhia (o cão e a gata), mostrando preocupação em escolher alojamentos 'pet-friendly', ou seja, acessíveis a animais.

A líder começará a sua pausa a Norte, no Parque Nacional Peneda-Gerês, "na esperança de poder observar alguns lobos ibéricos e as suas crias no seu habitat natural", e os restantes dias serão passados no Alentejo.

De acordo com o gabinete de imprensa do PCP, Jerónimo de Sousa, vai gozar o seu período de férias com "a família, no Sul do país", entre o final do mês de julho e as primeiras semanas de agosto.

Também em agosto, José Luís Ferreira, do Partido Ecologista "Os Verdes", estará uma semana em Vila Pouca de Aguiar, a sua terra natal, "onde aproveitará para estar com a família, fazer caminhadas pela serra e beber água nas fontes".

No seu 'roteiro' de férias, o deputado tem ainda marcada uma passagem pela região de Setúbal, "onde cumprirá alguma agenda política, uma vez que é candidato à presidência da Assembleia Municipal do Barreiro", e uma semana no Algarve "para ir à praia, ler e escrever".

Apesar de ainda não ter férias marcadas, a assessoria de André Ventura, presidente do Chega, adiantou que estas ocorrerão entre 12 e 23 de agosto. O líder é o único que assume passar uns dias numa "zona fora do país", mas também estará pelo Algarve.

O descanso, será conjugado com algum trabalho, já a pensar nas eleições autárquicas, marcadas para 26 de setembro: "apesar de estar nomeado um vice-presidente para substituir o presidente durante as férias, dada a especificidade este ano com eleições autárquicas, todos os dias serão dias de trabalho político e partidário", acrescenta.

Na mesma lógica, o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, disse à Lusa que vai andar pelo país, "aproveitando alguns momentos de lazer nos buracos da agenda autárquica que será passada na estrada": a grande prioridade, frisou, "é fazer o CDS crescer nas próximas eleições autárquicas".

Também em ações políticas andará o presidente da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, que não quis adiantar onde vai passar férias. Fonte da assessoria informou apenas que nos dias 7 e 8 de Agosto o deputado liberal estará em trabalho político na Madeira e no dia 13 numa "Cataplana Liberal", no Algarve.

Tarifa social de Internet entrou em vigor, mas ainda falta definir valor

 



Medida aplica-se a "consumidores com baixos rendimentos ou com necessidades sociais especiais", segundo o decreto-lei publicado em Diário da República. Saiba quem são os beneficiários e quais os serviços incluídos no pacote.

Foi publicado, esta sexta-feira, em Diário da República, o diploma que cria a  tarifa social de fornecimento de serviços de acesso à Internet em banda larga, uma medida aprovada pelo Conselho de Ministros em maio. A medida entrou em vigor, dia 31 de julho, mas ainda falta definir o valor que os consumidores vão pagar, o que significa que não ficará já operacional. 

"O presente decreto-lei cria a tarifa social de fornecimento de serviços de acesso à Internet em banda larga fixa ou móvel a disponibilizar por todas as empresas que oferecem este tipo de serviços e aplica-se a consumidores com baixos rendimentos ou com necessidades sociais especiais", pode ler-se no diploma

O valor a pagar pela tarifa social de fornecimento de serviços de acesso à Internet, que vai vigorar em 2021, ainda terá de ser definido por portaria, "no seguimento de proposta fundamentada e não vinculativa da ANACOM [Autoridade Nacional de Comunicações]", de acordo com o mesmo documento. 

O pacote de serviços incluídos, de acordo com o despacho, é o seguinte: 

a. Correio eletrónico;

b. Motores de pesquisa, que permitam procurar e consultar todos os tipos de informação;

c. Ferramentas de formação e educativas de base em linha;

d. Jornais ou notícias em linha;

e. Compra ou encomenda de bens ou serviços em linha;

f. Procura de emprego e instrumentos de procura de emprego;

g. Ligação em rede a nível profissional;

h. Serviços bancários via Internet;

i. Utilização de serviços da Administração Pública em linha;

j. Utilização de redes sociais e mensagens instantâneas;

k. Chamadas e videochamadas (com qualidade-padrão).

Quem são os beneficiários?

São considerados, para efeitos da aplicação do presente decreto-lei, consumidores com baixos rendimentos ou com necessidades sociais especiais as pessoas singulares que se encontrem nas seguintes situações:

a. Os beneficiários do complemento solidário para idosos;

b. Os beneficiários do rendimento social de inserção;

c. Os beneficiários de prestações de desemprego;

d. Os beneficiários do abono de família;

e. Os beneficiários da pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez ou do complemento da prestação social para inclusão;

f. Agregados familiares com rendimento anual igual ou inferior a 5.808,00 euros, acrescidos de 50 %, por cada elemento do agregado familiar que não disponha de qualquer rendimento, incluindo o próprio, até um limite de 10 pessoas; e

g. Os beneficiários da pensão social de velhice.

A não aplicação da tarifa social de fornecimento de serviços de acesso à Internet de banda larga aos consumidores que reúnam as condições para a sua atribuição prevê coimas para as operadoras. A fiscalização ficará a cargo da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM). 

Políticos destacam legado da pianista Olga Prats





Cerimónias fúnebres começaram este domingo na Parede, Cascais.


As homenagens multiplicam-se à pianista Olga Prats, que morreu aos 82 anos na sua residência na Parede, Cascais, vítima de doença prolongada. A artista deixa um legado de cerca de 70 anos de carreira e a sua partida é agora chorada por figuras de todos os quadrantes da sociedade.

O primeiro-ministro, António Costa, deixou um abraço sentido à família e falou de uma “grande pianista” que “fez da música um lugar de encontro com os outros. “Como instrumentista, privilegiou a prática em conjunto. Como professora, formou e inspirou novas gerações.” Já o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou o enorme contributo de Olga Prats para a cultura portuguesa, que fica mais pobre com a sua partida. “Tocou com várias orquestras nacionais e internacionais e foi professora do Conservatório e da Escola Superior de Música de Lisboa. Estreou e gravou obras de clássicos e, sobretudo, de modernos, como Fernando Lopes Graça, Constança Capdeville e Astor Piazzolla, entre outros. Fundadora de diversos grupos musicais, entre os quais o Opus Ensemble, foi uma destacada figura da música de câmara em Portugal”. O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, fala da partida de um ícone, que ficará para a história. “A pianista Olga Prats é um nome maior do panorama musical português, que assim ficou mais empobrecido.”

Ao longo dos quase 70 anos de carreira, Olga Prats privilegiou a música de câmara, destacando a produção contemporânea. Paralelamente, lecionou no Conservatório Nacional e na Escola Superior de Música de Lisboa até novembro de 2008.

sábado, julho 31, 2021

Olga Prats: Exéquias da pianista realizam-se na próxima semana




O velório da pianista Olga Prats, ontem falecida aos 82 anos, realiza-se segunda-feira na igreja paroquial da Parede, no concelho de Cascais, disse à Lusa o compositor Sérgio Azevedo, que era seu amigo. 

Na terça-feira é rezada missa de corpo presente, pelas 15:00, saindo o funeral para o cemitério de Cascais, segundo a mesma fonte.

A pianista Olga Prats morreu ontem, aos 82 anos, na sua residência na Parede, concelho de Cascais, vítima de doença oncológica.

A pianista distinguiu-se pela divulgação da música portuguesa.

Com uma carreira de 69 anos, Olga Prats foi a primeira pianista a tocar e a gravar Astor Piazzola em Portugal e a divulgar o fado ao piano, nomeadamente as partituras de finais do século XIX e primeiras décadas do século XX de compositores como Alexandre Rey Colaço ou Eduardo Burnay.

Ao longo da sua carreira, privilegiou a música de câmara, destacando a produção contemporânea. Este seu gosto foi passado a outras pianistas, designadamente a Gabriela Canavilhas, ex-ministra da Cultura, de quem foi professora.

Além de Fernando Lopes-Graça, foi também colaboradora próxima de outros compositores, como Constança Capdeville e Victorino d'Almeida, os quais lhe dedicaram várias peças.

Lecionou no Conservatório Nacional e na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) até novembro de 2008.

Olga Prats foi uma das fundadoras do Opus Ensemble, em 1980, e do ensemble de teatro musical Grupo ColecViva, em 1975.

Morreu a pianista Olga Prats

 



A pianista Olga Prats morreu esta sexta-feira, aos 82 anos, na sua residência na Parede, concelho de Cascais, vítima de doença oncológica, disse à Lusa o compositor Sérgio Azevedo, que era seu amigo.

Com uma carreira de 69 anos, Olga Prats foi a primeira pianista a tocar e a gravar o argentino Astor Piazzola em Portugal e a divulgar o fado ao piano, nomeadamente as partituras de finais do século XIX e primeiras décadas do século XX de compositores como Alexandre Rey Colaço ou Eduardo Burnay. Ao longo dos quase 70 anos de carreira, a artista privilegiou a música de câmara, destacando a produção contemporânea.

Começou a tocar piano aos 6 anos, tendo sido aluna particular de João Maria Abreu e Motta. Deu o seu primeiro recital em adolescente, aos 14 anos, no Teatro Municipal de S. Luiz, em Lisboa. Fez o Curso Superior de Piano no Conservatório Nacional onde tinham sido alunas a sua mãe e uma tia, e um bisavô professor. Ao terminar o curso em 1957, prosseguiu os estudos em Colónia, na Alemanha, onde foi aluna de Gaspar Cassadó e de Karl Pillney, e em Friburgo, na Suíça, estudou com Carl Seeman e Sándor Végh.

Na Alemanha, foi bolseira do Governo alemão em parceria com a Fundação Gulbenkian, tocou com várias orquestras e recebeu inúmeros elogios da crítica musical, tendo, em 1958, sido distinguida com o prémio para melhor estudante estrangeira. Em 1960, regressou a Portugal, tendo continuado a estudar com a pianista Helena Sá e Costa. 

O seu talento valeu-lhe um convite para ser professora de piano nas classes de música de câmara de Paul Tortelier, Ludwig Streicher e Karen Georgian e, lecionou no Conservatório Nacional e na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) até novembro de 2008.

Olga Prats foi uma das fundadoras do Opus Ensemble, em 1980, e do ensemble de teatro musical Grupo ColecViva, em 1975. Foi também jurada desde a sua criação, do Prémio José Afonso, que anualmente, distingue um álbum inédito de música portuguesa, e em concursos de música erudita, tanto em Portugal, como no estrangeiro.

Em 2008, o Estado português reconheceu a excecionalidade da sua carreira e o seu contributo para a Cultura portuguesa, tendo-a feito Comendadora da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

No ano passado, celebrando 68 anos de carreira, Olga Prats juntou-se, num concerto, em janeiro, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, a Artur Pizarro, seu amigo, Jorge Moyano, e ao britânico Nick van Bloss, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa para interpretarem os concertos para dois, três e quatro pianos, de Bach, projeto que o CCB apresentou como “uma autêntica festa pianística”.

sexta-feira, julho 30, 2021

"Três fases para libertação". Regras iguais para todos e fim a proibições




O primeiro-ministro anunciou, esta quinta-feira, que três novas fases de desconfinamento de aplicação nacional, deixando de existir restrições em função da situação de cada concelho. E a primeira dessas fases arranca já no próximo domingo, dia 1 de agosto.

Após uma reunião (decisiva) do Conselho de Ministros sobre as medidas que estarão em vigor nos próximos meses, António Costa apresentou as novas regras em conferência de imprensa. A "libertação" vai ocorrer em três fases, sendo que a primeira é já este domingo, dia 1 de agosto, em que termina o recolher obrigatório nos concelhos de risco elevado e muito elevado. 

A segunda fase, em setembro, ficará marcada pelo fim do uso obrigatório da máscara na via pública, enquanto a terceira, em outubro, trará a reabertura das discotecas

Esta quinta-feira, em declarações ao país, o líder do Governo começou por lembrar a importância de algumas medidas de contenção da pandemia adotadas a partir de 17 de junho para travar a atual vaga, defendendo que foi desde a implementação das mesma que se começou "a fazer um retorno para ter um Rt inferior a 1", apontando para um gráfico que indicava que o índice de transmissibilidade é hoje de 0,99.

"Nas últimas semanas houve um decréscimo, estando já o Rt abaixo de 1 a nível nacional. Isso teve também expressão na redução da taxa de incidência a sete dias, que, sucessivamente, desde o dia 22 de julho tem vindo a descer consecutivamente até ao dia de hoje", frisou.

António Costa evocou ainda a "trajetória de evolução" realizada desde 9 de março, "depois dos vários meses de confinamento" por causa da vaga de janeiro e fevereiro de 2021, justificando a degradação da situação epidemiológica no último mês e meio com a propagação da variante Delta do vírus SARS-CoV-2, assinalando que a aceleração da vacinação "contribuiu muito significativamente" para a contenção.

 

"Creio que é o momento de podermos passar a conduzir a gestão da pandemia em gestão de um critério fundamental que é a taxa de vacinação da população portuguesa"


 "Três fases para a libertação" com regras gerais


Assim, explicou o chefe de Governo, "definimos três fases para a libertação", sendo que "há um conjunto de medidas gerais que enquadrarão estas três fases". A diferenciação de regras em relação a concelhos termina, "passando estas a ter um âmbito nacional".

O primeiro-ministro avançou que há três fatores que justificam esta dimensão nacional, designadamente a taxa de vacinação, que "é hoje sensivelmente homogénea em todo o território nacional", a atual variante delta, que "é predominante" em todo o país e a entrada num período "de grande mobilidade inter-concelhia e inter-regional, em particular devido às férias".

Em segundo lugar, o comércio, a restauração e os espetáculos culturais voltam a ter os horários normais, sem restrições - "com limite às 2h da manhã" - e com as regras da Direção-Geral da Saúde em vigor.

"Eliminaremos genericamente as limitações horárias às atividades, e portanto quer o comércio, quer a restauração, quer os espetáculos, poderão retomar os seus horários normais, com uma limitação geral de tudo estar encerrado às duas da manhã", disse o primeiro-ministro. 

O fim destas limitações, precisou, alia-se à "utilização intensiva" do certificado digital ou dos testes negativos, que se mantêm necessários para entrar nos espaços fechados dos restaurantes aos fins de semana e feriados, bem como para aceder a alojamentos turísticos.


Fase 1 - Fim do recolher obrigatório


"Prevemos que no próximo domingo, dia 1, 57% da população portuguesa venha a estar completamente vacinada, isto é, com as duas doses de vacina". E é aqui que tem início a primeira fase da abertura do país.

Termina o recolher obrigatório - "Já a partir do próximo domingo, [dá-se] o fim da limitação horária da circulação na via pública", afirmou António Costa, e os eventos desportivos podem passar a ter público.

De lembrar que, no âmbito da atualização do mapa de risco realizada na semana passada, em 22 de julho, 116 dos 278 concelhos de Portugal continental (41,7%) estavam em risco elevado (55) ou muito elevado (61) de incidência de covid-19, ficando sujeitos a medidas mais restritivas, inclusive dever de recolhimento, diariamente, entre as 23h00 e as 05h00.

Também já na primeira fase, no domingo, os espetáculos culturais poderão ter 66% da lotação - casamentos poderão ter 50% - e os equipamentos de diversão podem retomar a atividade: desde que cumpram as regras da Direção-geral da Saúde (DGS) e "em local autorizado pelo município". Já o teletrabalho "passará de obrigatório a recomendado em todas as atividades em que seja possível utilizar o teletrabalho"

O chefe do Governo anunciou também que os eventos desportivos voltarão a ter público a partir do dia 1 de agosto. "A partir de domingo, os eventos desportivos passam a poder ter público, segundo as regras da DGS", revelou o primeiro-ministro ao país. 


Fase 2 - Fim do uso da máscara na via pública


No início de setembro começará a segunda fase - quando o Governo antecipa que 70% da população portuguesa tenha já a vacinação completa. Nessa será possível deixar de "termos o uso obrigatório de máscara na via pública" e os casamentos, batizados e espetáculos poderão ter 75% de lotação. Já os transportes públicos deixarão de ter limite. 


Fase 3 - Reabertura de discotecas


No mês de outubro será possível atingir a "meta de 85% da população com vacinação completa". Aqui, abrirão as discotecas e os bares passarão a poder funcionar sem limitações de horários - com necessidade de apresentação de certificado digital e teste negativo: "Nessa fase será então possível que discotecas possam reabrir", disse António Costa, que acrescentou que os frequentadores terão de apresentar os certificados digitais e testes que são já agora pedidos na restauração.

Também aqui os restaurantes deixam de ter limitação de ocupação e acaba também a limitação de utilizadores nos diversos recintos.




Em resumo 


Fase 1 - a partir de 1 de agosto


  • Fim da limitação horária de circulação na via pública;
  • Espetáculos culturais com 66% lotação;
  • Casamentos e batizados com lotação de 50%;
  • Equipamentos de diversão segundo regras da DGS, em local autorizado pelo município;
  • Teletrabalho passa de obrigatório para recomendado, quando as atividades o permitam;
  • Continuam encerrados: Discotecas e festas e romarias populares


Fase 2 (70% da população com vacinação completa - prevista para 5 de setembro)


  • Fim do uso obrigatório de máscara na via pública;
  • Casamentos e batizados com lotação de 75%;
  • Espetáculos culturais com 75% da lotação;
  • Transportes públicos sem limite de lotação;
  • Serviços públicos sem marcação prévia;


Fase 3 (85% da população com vacinação completa - outubro)


  • Bares sem limitações de horário e discotecas, com certificado digital ou teste negativo;
  • Restaurantes sem limite máximo de pessoas por grupo;
  • Fim dos limites de lotação;


quinta-feira, julho 29, 2021

CP prevê perturbações na circulação de comboios a partir de hoje e até 15 de setembro

 



A CP - Comboios de Portugal prevê perturbações na circulação de comboios a partir de hoje, em todos os serviços, a nível nacional, e até 15 de setembro, devido a greves na empresa e na IP.

Numa nota enviada aos clientes na terça-feira, a CP refere que "por motivo de greves na CP - Comboios de Portugal e IP - Infraestruturas de Portugal, convocadas por diversas organizações sindicais, poderão existir perturbações na circulação de comboios, em todos os serviços, a nível nacional, entre 28 de julho e 15 de setembro, e com possível impacto no dia anterior e seguinte ao período de greve".

Os trabalhadores da IP iniciam hoje uma greve parcial de quatro horas por dias, que decorrerá das 10:00 às 12:00 e das 17:00 às 19:00 de cada dia, até 08 de agosto, data a partir da qual prossegue a greve a todo o trabalho extraordinário, com fim marcado para 15 de setembro.

As paralisações foram convocadas pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), pelo Sindicato Nacional dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas (FENTECOP), pelo Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), pelo Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia (SINDEFER), pelo Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins (SINFA), pelo Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA) e pelo Sindicato dos Transportes Ferroviários (STF).

As estruturas sindicais reuniram-se na segunda-feira com os representantes da empresa e da tutela governamental, mas sem resultados positivos, pelo que decidiram manter a ação de protesto, disse à Lusa António Salvado, dirigente do SINFA.

Segundo o sindicalista, a greve deverá afetar a circulação de comboios de longo curso e regionais.

No dia 01 de agosto, inicia-se uma greve ao trabalho extraordinário dos trabalhadores da CP, da IP e empresas filiadas (IP Telecom, IP Património e IP Engenharia), decretada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), para reclamar aumento de salários.

Na nota aos clientes, a CP informa que quem já tenha bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, InterRegional e Regional, será permitido o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua revalidação, sem custos.

Pode ser realizado até 10 dias após a data de fim da greve, nas bilheteiras ou em cp.pt, se reembolso, através do preenchimento do formulário online, com o envio de digitalização do original do bilhete e indicação de Nome, Morada postal, IBAN e NIF.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...