segunda-feira, agosto 02, 2021

Políticos destacam legado da pianista Olga Prats





Cerimónias fúnebres começaram este domingo na Parede, Cascais.


As homenagens multiplicam-se à pianista Olga Prats, que morreu aos 82 anos na sua residência na Parede, Cascais, vítima de doença prolongada. A artista deixa um legado de cerca de 70 anos de carreira e a sua partida é agora chorada por figuras de todos os quadrantes da sociedade.

O primeiro-ministro, António Costa, deixou um abraço sentido à família e falou de uma “grande pianista” que “fez da música um lugar de encontro com os outros. “Como instrumentista, privilegiou a prática em conjunto. Como professora, formou e inspirou novas gerações.” Já o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou o enorme contributo de Olga Prats para a cultura portuguesa, que fica mais pobre com a sua partida. “Tocou com várias orquestras nacionais e internacionais e foi professora do Conservatório e da Escola Superior de Música de Lisboa. Estreou e gravou obras de clássicos e, sobretudo, de modernos, como Fernando Lopes Graça, Constança Capdeville e Astor Piazzolla, entre outros. Fundadora de diversos grupos musicais, entre os quais o Opus Ensemble, foi uma destacada figura da música de câmara em Portugal”. O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, fala da partida de um ícone, que ficará para a história. “A pianista Olga Prats é um nome maior do panorama musical português, que assim ficou mais empobrecido.”

Ao longo dos quase 70 anos de carreira, Olga Prats privilegiou a música de câmara, destacando a produção contemporânea. Paralelamente, lecionou no Conservatório Nacional e na Escola Superior de Música de Lisboa até novembro de 2008.

Sem comentários:

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...