quinta-feira, outubro 30, 2008
quarta-feira, outubro 29, 2008
Vendaval arrasta andaimes e árvores

Intempérie: Portugal esteve ontem em alerta amarelo
Portugal foi ontem varrido de norte a sul com ventos fortes, que chegaram a atingir velocidades de 90 quilómetros por hora e queda de neve nas Terras Altas. O resultado deste vendaval: árvores arrancadas do chão, queda de andaimes, chapas e painéis de publicidade a voar e vidros partidos. O telhado de uma escola em Mem Martins, concelho de Sintra, ficou destruído.
A situação mais grave terá acontecido em Setúbal, durante a manhã, quando uma estrutura de andaimes caiu sobre dez viaturas, provocando um ferido grave. O bombeiro, condutor de uma viatura da corporação de Palmela, sofreu um traumatismo craniano e fracturou uma perna.
Em Lisboa, os Bombeiros Sapadores não tiveram mãos a medir, registando 122 pedidos de auxílio até ao final da tarde de ontem, dos quais 36 foram relativos a quedas de árvores e 45 relacionados com vidros partidos, chapas e antenas arrancadas de edifícios. Os restantes foram situações normais do dia-a-dia dos Sapadores, como a retirada de pessoas fechadas em elevadores e inundações. No Parque das Nações, porém, foi necessário recorrer a uma grua para retirar uma árvore que danificou duas viaturas. Chapas da cobertura do hipermercado Feira Nova, na Bela Vista, foram arrancadas, provocando apenas danos materiais.
A Escola Básica 1, nº 2, de Mem Martins, em Sintra, viu o telhado ser arrancado com a força do vento. A situação, de acordo com o conselho executivo da escola-sede de agrupamento, não provocou qualquer vítima.
Nos distritos de Leiria e Santarém, o vento forte derrubou árvores, andaimes e placardes de publicidade. De acordo com o Centro Distrital de Operações de Socorro de Leiria, o caso mais complicado registou--se na Marinha Grande, onde a força do vento destruiu o telhado de uma estufa e o projectou a dezenas de metros de distância. Em Santarém, ocorreram casos de queda de árvores que não provocaram vítimas nem danos materiais. A mesma situação verificou-se no Alentejo.
O Instituto de Meteorologia colocou ontem Portugal Continental sob alerta amarelo, situação que se mantém hoje em 12 distritos, registando-se uma descida da temperatura mínima.
NEVE E MUITO FRIO NA SERRA DA ESTRELA
O maciço central da Serra da Estrela está coberto com um manto branco, resultado da neve que ontem caiu pela primeira vez neste Outono e que atirou os ponteiros dos termómetros para os cinco graus negativos. O pelotão de Montanha da GNR, sediada na Torre, reforçou o efectivo e a segurança na zona.
A neve atraiu a curiosidade de centenas de turistas, que se deslocaram à Torre, onde as estradas estiveram sempre transitáveis. Um grupo de estudantes da Covilhã fez uma visita de estudo à Serra da Estrela e juntou o útil ao agradável, brincando com a neve.
De acordo com um elemento do centro de Limpeza de Neve, a neve caiu com pouca intensidade entre as 07h00 e as 11h00. 'Deu para pintar de branco a zona da Torre, mas as estradas estiveram sempre transitáveis', adiantou o funcionário.
As previsões apontam para mais queda de neve a partir de hoje à noite e até sexta-feira. Sendo assim, prevê-se para o próximo fim-de--semana a primeira enchente de turistas na Serra da Estrela, o que provocará o ‘aquecimento’ do comércio local. Segundo apurou ontem o CM, o número de reservas nas unidades hoteleiras da região está, este ano 'abaixo do normal'.
DISCURSO DIRECTO
'NÃO VAI FALTAR NADA AO BOMBEIRO', Octávio Machado, Pres. dos Bombeiros de Palmela
Correio da Manhã – Como está o bombeiro ferido?
Octávio Machado – Ele é da nossa corporação e conduzia a viatura. Está internado no Hospital de Setúbal, sob observação. Além do traumatismo craniano, tem fractura da tíbia e do perónio. Vamos honrar o compromisso de que não faltará nada a esse bombeiro.
– Esteve no local?
– Fui para lá assim que soube do acidente com o nosso bombeiro. Encontrei uma estrutura de andaimes em cima de dez viaturas. A pessoa que transportámos apanhou um valente susto. Além do nosso carro, estava lá um dos bombeiros do Pinhal Novo e os restantes seriam de particulares.
– O que terá acontecido?
– Não posso dizer. A inspecção estava lá, por isso vamos deixá-la fazer as diligências necessárias para encontrar a causa.
– Foi o vento?
– Estou revoltado com as declarações do comandante dos Sapadores de Setúbal. Não pode atribuir a responsabilidade ao vento. Há que deixar os inspectores trabalhar e tirar as suas próprias conclusões.
SEGURANÇA
CONSELHOS ÚTEIS
Quem se deslocar à Serra da Estrela deve ir munido de correntes de neve, bem agasalhado e com água e outros mantimentos para a eventualidade de ficar bloqueado na estrada.
EQUIPE DA MONTANHA
O Pelotão de Montanha da GNR da Torre está vocacionado para o apoio e resgate de pessoas e bens. É constituído por equipas com cinco homens e dispõe de veículo todo-o-terreno.
BOMBEIROS
O plano de emergência da Serra da Estrela integra seis corporações de bombeiros do distrito da Guarda e uma de Castelo Branco (Covilhã).
NOTAS
SETÚBAL: DEZ CARROS DESTRUÍDOS
A queda de um andaime na Travessa dos Trabalhadores do Mar provocou danos em dez viaturas, entre as quais duas ambulâncias. Uma dos Bombeiros de Palmela e outra do Pinhal Novo
LISBOA: ÁRVORE CAI NO AREEIRO
Na praça Pasteur, junto ao Areeiro, em Lisboa, uma viatura ficou destruída na sequência da queda de uma árvore arrancada pelas raízes
VOO: LISBOA-FUNCHAL CANCELADO
O voo da easyJet para o Funchal, com partida marcada para as 07h35, foi ontem cancelado por questões meteorológicas adversas, informou fonte da companhia aérea
PLACAS VOARAM DE PRÉDIO EM ALMADA
O vento forte que se abateu ontem também provocou estragos no concelho de Almada. Várias placas de impermeabilização voaram de um prédio na rua da Cruz Vermelha, Laranjeiro. O incidente verificou-se por volta da hora de almoço e não provocou feridos, sendo que um pneu furado e um farolim partido de um veículo foram os únicos estragos.
Correio da Manhã é líder de vendas

Imprensa: Dados da Associação Portuguesa de Controlo de Tiragens
O Correio da Manhã continua a ser o jornal diário português mais vendido em banca, um resultado que mantém desde 2003, revelam os dados ontem divulgados pela Associação Portuguesa de Controlo de Tiragens (APCT).
Nos primeiros oito meses do ano, de Janeiro a Agosto, o CM vendeu uma média de 116 912 exemplares por dia, com destaque para os meses de Julho e Agosto, em que o diário da Cofina vendeu, respectivamente, 117 994 e 125 260 exemplares por dia.
O CM vendeu em média mais 8973 exemplares por dia do que o ‘Jornal de Notícias’, o diário que surge em segundo lugar, com uma venda de 107 939 exemplares/dia. Em terceiro surge o ‘Diário de Notícias’, com 43 870 exemplares/dia.
De Janeiro a Agosto de 2008, o ‘Público’, do grupo Sonae, vendeu em média 41 332 exemplares/dia. Já o ‘24 Horas’ registou uma venda média de 38 166 exemplares.
O semanário ‘Expresso’, do grupo Impresa, destaca-se com uma venda média em banca de 120 811 exemplares e o ‘Sol’ regista 44 719. O ‘Semanário’ fica-se pelos 1953 exemplares (valores de Janeiro e de Fevereiro).
Nas revistas de informação, em primeiro lugar surge a ‘Visão’, com 104 599 exemplares, mas a ‘Sábado’ foi a que registou a maior subida, com 73 689 exemplares. A ‘Focus’, do grupo Impala, regista uma venda de 11 481 exemplares.
Nas revistas de social lidera a ‘Nova Gente’, que vende uma média de 135 096 exemplares por edição, seguida da ‘Caras’, com 87 414. A revista ‘Flash’ vende uma média de 47 993.
VANTAGEM DO 'CM' REFORÇADA NO VERÃO
Os meses de Verão confirmaram e até reforçaram a liderança do CM. Em Julho passado, o diário da Cofina vendeu uma média de 117 994 mil exemplares por dia e em Agosto registou mesmo uma subida, ao atingir a meta de 125 260 exemplares/dia. Este foi, aliás, o segundo melhor mês do ano para o CM, depois de Fevereiro, em que vendeu 126 497 mil exemplares dia.
Na imprensa desportiva, destaca-se o ‘Record’, do grupo Cofina, com uma venda média de 74 261 exemplares, seguido de ‘O Jogo’ com 33 677. ‘A Bola’ não é auditada.
Ainda no que respeita a títulos da Cofina, destaque para a ‘TV Guia’, que registou uma subida, com 81 936 vendidos em 2008, face aos 73 841 de 2007. O ‘Jornal de Negócios’ vende 8073.
MÉDIA DE VENDAS EM BANCA
NOS MESES DE JANEIRO A AGOSTO DE 2008
Correio da Manhã: 114 380
Jornal de Notícias: 103 557
24 Horas:37 882
Diário de Notícias: 37 242
Público: 35 521
NOS MESES DE JULHO E AGOSTO DE 2008
Correio da Manhã: 117 994 (Jul.) / 125 260 (Ago.)
Jornal de Notícias: 113 093 (Jul.) / 111 373 (Ago.)
Diário de Notícias: 39 042 (Jul.) / 41 883 (Ago.)
24 Horas: 39 404 (Jul.) / 44 351 (Ago.)
Público: 36 448 (Jul.) / 38 527 (Ago.)
Fonte: APCT
domingo, outubro 26, 2008
Encantados pelos cavalos

Espectáculo imponente e de beleza infinita alia arte equestre, multimédia, dança e música
A enorme tenda branca não passa despercebida. E com cartazes um pouco por toda a parte, a gigantesca produção de “Cavalia” conquistou o público logo nos primeiros dias em que se instalou no Passeio Marítimo de Algés. Com uma procura enorme pelos bilhetes, ainda antes da estreia, a produção anunciou uma semana extra de espectáculos, mas viu-se forçada a permanecer em solo português ainda mais um semana, permanecendo em Algés, até ao próximo domingo, dia 26 de Outubro.
Muito elegante, o espectáculo nada tem a ver com alguma produção anteriormente apresentada em terras lusas, apesar de ter cavalos como protagonistas e de grande parte dos animais apresentados serem Lusitanos, uma das raças mais antigas do mundo e originária de Portugal. Isso fez com que Normand Latourelle, presidente e director artístico da Cavalia, ansiasse desde o início trazer o projecto até cá. “Estamos muito orgulhosos não só porque finalmente estamos em Portugal, mas porque conseguimos vender 15 mil bilhetes antes de estrear, o que é impressionante, visto este não ser um espectáculo conhecido em Portugal”.
Ao longo de duas horas e meia (com intervalo), o público é convidado a entrar num conto de fadas, onde os efeitos de luz e projecções multimédia dividem as atenções, obrigatoriamente, centradas nos cavalos.
Com um cenário que vai mudando, consoante o tema do quadro a apresentar, todo o espectáculo é acompanhado de música ao vivo e por vezes é possível vislumbrar os músicos por detrás do pano, propositadamente, para nos fazer lembrar que tudo é ilusão e encantamento. Os actores são amazonas, ginastas, acrobatas e bailarinos e não se pense que às mulheres cabem os papéis mais singelos. Tal como índios e cowboys, ali também encontramos homens e mulheres a cavalgar a grande velocidade (os cavalos chegam a atingir os 60 quilómetros por hora em palco), presos só por um pé no cavalo, a rodopiar, a apanhar lenços do chão e a interagir com o público.
Porque há quadros que acompanham a mudança das estações do ano, nesta megaprodução podemos contar com chuva, só no palco, neve, que chega a sarapintar os lugares da frente, ou folhas que as árvores despem no Outono e esvoaçam entre o palco e a plateia.
A cumplicidade entre animais e artistas salta à vista, sobretudo nos quadros de Frédéric Pignon, co-director equestre que sem gritos nem palmadas ou chicotadas, consegue fazer com que os animais se deitem no chão, levantem a pata em frente da plateia em forma de agradecimento ou que até beijem este verdadeiro “encantador de cavalos”.
Se o espectáculo começa de forma muito serena e calma, como se estivéssemos a entrar num sonho perfeito, depressa muda o ritmo e os passos de autêntico bailado entre actor e cavalo dão lugar a grandes cavalgadas, como se estivéssemos perante um Western.
Visto e apreciado por todo o mundo, com mais de dois milhões de espectadores, o "Cavalia" também já conquistou ao longo da sua itinerância mundial nomes bem conhecidos. Os músicos Ben Harper e Rod Stewart, bem como os actores Adam Sandler, Michelle Pfeifer, Nicolas Cage e Richard Gere, por exemplo, são algumas das celebridades que contam da lista de assistentes de honra desta produção canadiana.
De grandes dimensões, a tenda tem capacidade para mais de duas mil pessoas em cada sessão e tem uma acústica formidável. Bilhetes a partir dos 30 euros, com descontos para menores de 12 anos e público sénior.
sábado, outubro 25, 2008
Sociedade de Carcavelos comemora 107 anos

A Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos (SRMC) comemorou o seu 107.º aniversário, no passado dia 13 de Outubro, e celebrou a efeméride com uma semana cheia de festejos, que culminaram com a actuação do coral infantil de Carcavelos e um concerto da banda da colectividade, no Jardim Júlio Moreira, no passado domingo.
O encerramento das festividades coincidiu com as comemorações do Dia da Freguesia, o que foi razão mais do que suficiente para várias centenas de pessoas rumarem àquele espaço verde para ouvir as crianças de Carcavelos cantarem e a banda tocar e dar o mote para o inicio da procissão em honra da padroeira da freguesia, Nossa Senhora dos Remédios, representada por uma imagem do Século XVIII.
Com 107 anos, e apesar das dificuldades orçamentais e limitações de espaço, a SRMC continua bem viva e com um peso muito grande na vida cultural de Carcavelos, garante Odete Morgado, presidente da direcção da colectividade, para quem “107 anos representam um grande esforço e dedicação das pessoas que trabalham connosco voluntariamente”.
A responsável da colectividade aguarda “para breve” melhores condições de trabalho: “Pensamos que este ano a sede será remodelada e ficará com mais espaço”. A Câmara de Cascais já disponibilizou um terreno nas traseiras das instalações da sociedade e atribuiu um subsídio de cerca de 25 mil euros para a realização das obras.
Os festejos incluíram também um jantar com sócios e músicos uma manhã de literatura infantil com a presença da escritora Teresa Maria Gonzalez, um ensaio didáctico da banda, um concerto coral sénior, uma noite musical com a actuação do grupo de dança “Hip Pop Cent” e da escola de música da colectividade.
As comemorações foram acompanhadas pela presidente da Junta de Freguesia de Carcavelos, Zilda Silva, que elogiou o trabalho da colectividade, no âmbito da aprendizagem da música, dança e teatro pelos jovens.
Em dia de festa, Zilda Silva reconheceu que “ainda há muito para fazer em Carcavelos”, mas advertiu que “quando paramos e deixamos de fazer coisas, deixamos de sonhar. Este fim-de-semana e estas celebrações foram momentos altos e muito felizes,que deixam qualquer autarca com vontade de trabalhar ainda mais”. Zilda Silva apontou como prioridade na freguesia “a continuação da requalificação dos espaços públicos” e deu como exemplos “os projectos feitos para os bairros de São João e dos Checlos. Finalizámos os projectos, estamos em fase de concursos. Esperamos quatro meses para ver obras”. Também a requalificação do mercado de Carcavelos está para breve, referiu a autarca.
O encerramento das festividades coincidiu com as comemorações do Dia da Freguesia, o que foi razão mais do que suficiente para várias centenas de pessoas rumarem àquele espaço verde para ouvir as crianças de Carcavelos cantarem e a banda tocar e dar o mote para o inicio da procissão em honra da padroeira da freguesia, Nossa Senhora dos Remédios, representada por uma imagem do Século XVIII.
Com 107 anos, e apesar das dificuldades orçamentais e limitações de espaço, a SRMC continua bem viva e com um peso muito grande na vida cultural de Carcavelos, garante Odete Morgado, presidente da direcção da colectividade, para quem “107 anos representam um grande esforço e dedicação das pessoas que trabalham connosco voluntariamente”.
A responsável da colectividade aguarda “para breve” melhores condições de trabalho: “Pensamos que este ano a sede será remodelada e ficará com mais espaço”. A Câmara de Cascais já disponibilizou um terreno nas traseiras das instalações da sociedade e atribuiu um subsídio de cerca de 25 mil euros para a realização das obras.
Os festejos incluíram também um jantar com sócios e músicos uma manhã de literatura infantil com a presença da escritora Teresa Maria Gonzalez, um ensaio didáctico da banda, um concerto coral sénior, uma noite musical com a actuação do grupo de dança “Hip Pop Cent” e da escola de música da colectividade.
As comemorações foram acompanhadas pela presidente da Junta de Freguesia de Carcavelos, Zilda Silva, que elogiou o trabalho da colectividade, no âmbito da aprendizagem da música, dança e teatro pelos jovens.
Em dia de festa, Zilda Silva reconheceu que “ainda há muito para fazer em Carcavelos”, mas advertiu que “quando paramos e deixamos de fazer coisas, deixamos de sonhar. Este fim-de-semana e estas celebrações foram momentos altos e muito felizes,que deixam qualquer autarca com vontade de trabalhar ainda mais”. Zilda Silva apontou como prioridade na freguesia “a continuação da requalificação dos espaços públicos” e deu como exemplos “os projectos feitos para os bairros de São João e dos Checlos. Finalizámos os projectos, estamos em fase de concursos. Esperamos quatro meses para ver obras”. Também a requalificação do mercado de Carcavelos está para breve, referiu a autarca.
Relógios atrasam 60 minutos na próxima madrugada

Hora de Inverno
Na próxima madrugada os relógios atrasam uma hora. Às 02h00, em Portugal Continental, devem atrasar-se os relógios 60 minutos. Portugal entra assim na chamada hora de Inverno.
Nos Açores a mudança da hora ocorre à 01h00 local (02h00 em Lisboa).
Com a mudança da hora, vai começar a amanhecer mais cedo mas em contrapartida também passa a anoitecer mais cedo, o que pode provocar pequenas perturbações devido a alterações de ritmos, sobretudo em crianças.
A pediatra Rosa Gouveia, da Sociedade Portuguesa de Pediatria, disse à Lusa que a mudança para a hora de Inverno, apesar de trazer vantagens, como o amanhecer mais cedo, "que vem compensar o anoitecer antecipado, não deixa de ser um artifício que vai, nos primeiros dias, afectar o ritmo habitual das crianças e dos pais".
De acordo com esta médica, estas alterações verificam-se sobretudo no "horário das refeições, na hora de ir para a cama e na hora de acordar de manhã, assim como no horário escolar".
A pediatra adverte que se as crianças forem "forçadas subitamente a seguirem um novo horário" podem apresentar episódios de irritabilidade e cansaço.
Por esta razão, Rosa Gouveia aconselha que a transição da hora se dê de forma progressiva "recuando" os horários 10 ou 15 minutos por dia para que haja uma adaptação gradual.
"Regra geral, ao fim de uma semana a criança já está adaptada", referiu.
Opinião semelhante tem o presidente da Associação Nacional de Professores, João Henrique Grancho, que disse à Lusa que apenas alguns docentes, contactados por si, denotam um "dispersamento ligeiramente maior" nos alunos, nos dias imediatos à alteração da hora.
Na opinião da neurologista Teresa Paiva "a mudança de hora só dá problemas quando se passa a dormir menos uma hora", ou seja na alteração para o horário de Verão.
Essa alteração, exemplificou, "dá origem a um aumento de acidentes nas 48 horas subsequentes".
Confrontado com este dado, fonte da Brigada de Trânsito da GNR disse que não se pode estabelecer uma ligação directa entre a alteração da hora e um eventual aumento de sinistralidade, que se pode ficar a dever a mais trânsito ou chuva.
A hora de Inverno vai manter-se até ao dia 29 de Março de 2009, quando os relógios forem adiantados 60 minutos, dando-se entrada na hora de Verão.
Professores apelam a uma só manifestação nacional

Em vários blogues e por e-mail
Seria algo de inédito e, na opinião de muitos, contraproducente. Com duas manifestações nacionais de professores convocadas para dia 8 de Novembro (pelos sindicatos) e 15 do mesmo mês (dinamizada por movimentos de docentes), ambas em Lisboa, três docentes lançaram um apelo às duas partes para se entenderem e acertarem um único protesto.
“A instabilidade que se vive nas escolas, por conta das políticas deste Ministério da Educação, e a desfiguração da escola pública, exigem, mais do que nunca, um movimento de professores forte e unido”, começa por explicar-se no documento, publicado em vários blogues e que circula por e-mail.
Por isso, apela-se aos sindicatos para “criarem condições de abertura à activa participação dos movimentos, reconhecendo as suas reivindicações e prevendo o seu direito à palavra na manifestação de 8 de Novembro”. Ao mesmo tempo, os três professores subscritores do apelo – Paulo Guinote (do blogue "A Educação do Meu Umbigo"), João Madeira (do Movimento Escola Pública) e Constantitno Piçarra (do Agrupamento e Escolas de Ourique) – pedem aos movimentos que desconvoquem a manifestação de dia 15 e participem na de 8 de Novembro.
O apelo tenta ainda conciliar as posições que têm vindo a ser assumidas por sindicatos e movimentos que surgiram no último ano, lembrando que ambos são “fundamentais” para “combater as políticas burocráticas e arrogantes do governo”.
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