quarta-feira, janeiro 14, 2009

TDT: televisões pedem incentivos ao Estado


Lembram que alguém terá de pagar os custos

Operadores garantem que Estado deve pagar acções de promoção da Televisão Digital

Os operadores de televisão, sobretudo a SIC e a TVI, consideram que o Estado deve dar incentivos, tanto para os operadores como para os consumidores, de forma a promover a transferência do sinal analógico para o digital.
Segundo o administrador da Media Capital (que detém a TVI), Miguel Gil, «a TDT representa um esforço fiscal e financeiro, por isso, temos de ter muita atenção, até porque este é um momento de crise», disse à margem da apresentação do Fórum TDT, que decorreu esta tarde em Lisboa.
Miguel Gil acrescentou ainda que «a operação não pode ser resultado só do investimento do poder público». Por isso, garante: «deve ser uma acção conjunta entre público e privados».
Já o presidente da Impresa, Francisco Pinto Balsemão, reiterou a sua oposição quanto ao quinto canal, lembrando que está contra este lançamento no âmbito da TDT.
O mesmo responsável reforçou, de forma peremptória, que deve ser o Estado a pagar as acções de promoção da Televisão Digital. «O switch-off terá um custo que alguém terá de pagar», sustentou.
Já Guilherme Costa, da RTP, adiantou que com a TDT vamos «iniciar uma nova etapa que se traduz na modernização da televisão portuguesa» e, por isso, garante: «sentimo-nos capazes para responder a todas as dificuldades», atirou.

Mário Lino: Governo vai dar «todas as condições» de acesso à TDT


Executivo quer apostar em novas plataformas

Projecto vai ter impacto na economia e na criação de riqueza

Para o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, a Televisão Digital Terrestre (TDT) representa um dos objectivos do programa do Governo. Por isso, o Executivo vai dar todas as condições aos portugueses para que tenham acesso à «televisão do futuro».
«A TDT representa um potencial para a sociedade de informação e conhecimento. Além disso, singifica desenvolvimento da indústria de conteúdos. Continuaremos a apoiar todas as iniciativas e daremos as condições necessárias para que todos os portugueses tenham acesso», salientou o Governante durante a apresentação do Fórum TDT, que decorreu esta tarde em Lisboa.
Apesar de se escusar a especificar as medidas que pretende aplicar, Mário Lino garantiu que, neste momento, «o importante é o impacto que isso (TDT) terá na economia e na geração de riqueza», disse.
O ministro lembrou ainda que um dos objectivos deste Governo é o desenvolvimento de novas plataformas nesta área. Neste sentido, referiu, «estamos a fazer tudo o que é necessário para que o switch-off (desligamento do sinal analógico) aconteça em 2012», tal como está acordado no âmbito da União Europeia.

PT vai arrancar com transmissão da TDT a 29 de Abril


Fase de testes

Operadora acredita que vai ser possível cobrir 80% do país no final de 2009

A Portugal Telecom (PT) vai arrancar com a transmissão (em fase de testes) da Televisão Digital Terrestre (TDT) já no próximo dia 29 de Abril. O objectivo é cobrir 80% da população no final do ano.
«A 29 de Abril vamos assegurar a transmissão de televisão de nova geração, ao fazermos o lançamento do serviço (projecto piloto)», referiu o presidente da operadora, Zeinal Bava, em conferência de imprensa.
«Nesta primeira fase vão ser abrangidas entre oito a 12 localizações, incluindo o Continente e os arquipélagos dos Açores e Madeira», assegurou.
Zeinal Bava disse ainda que será possível alargar o serviço e cobrir grande parte do mercado nacional em 2009. «Queremos cobrir 80% do país no final deste ano», sustentou.
Este arranque ocorre um ano depois de ter sido apresentada a proposta por parte da PT.
«Espero que tenhamos condições para fazer o switch off a 1 de Janeiro de 2011. Para isso é essencial preparar os portugueses», avançou o mesmo responsável na apresentação do Fórum TDT criado pela PT em sintonia com as televisões RTP, SIC e TVI.
Já o investimento a aplicar ainda será discutido, mas a PT garante que vai ter um fundo para subsidiar as caixas descodificadoras do sinal digital (que custam cerca de 50 euros) para as pessoas com menos recursos.
A empresa passa também, a partir de hoje, a disponibilizar mais informações no site http://tdt.telecom.pt.
Recorde-se que as previsões apontam para o fim do sinal analógico apenas em Janeiro de 2012. A passagem para o digital permite receber mais canais, com maior qualidade de som e imagem.

SIC e TVI pedem apoio do Estado


TDT: PT arranca com transmissão experimental a 29 de Abril

A transmissão experimental da Televisão Digital Terrestre (TDT) arranca a 29 de Abril e deverá cobrir 80% do território até ao final do ano. A garantia partiu de Zeinal Bava, presidente da Portugal Telecom (PT), que ontem apresentou o Fórum TDT, um órgão para divulgação do novo sistema, juntamente com os três operadores de TV.
Francisco Pinto Balsemão, presidente do grupo Impresa – detentor da SIC – e Miguel Gil, administrador da Media Capital – dona a TVI –, pediram incentivos ao Estado para operadores e consumidores, a fim de se promover a transferência para o sinal digital.
"Com a libertação do espectro radioeléctrico que o ‘switch off’ [substituição do sinal analógico pelo digital] proporcionará, o Estado recebe um bem de elevado valor que poderá alugar, ceder ou vender a terceiros. Deverá, por isso, competir ao Estado o pagamento das acções de promoção da TDT que utilizem tempo de emissão dos operadores televisivos", afirmou Balsemão, acrescentando que "fará sentido privilegiar os operadores de TV na exploração futura de parte desse espectro libertado". Miguel Gil, por sua vez, adiantou que o Estado devia dar "benefícios fiscais e financeiros aos operadores de televisão e aos consumidores".
A 29 de Abril, a PT seleccionará 10 a 12 regiões no Continente e Ilhas para lançar a TDT. Nesta altura, quem não tiver TV por subscrição e quiser receber o sinal digital terá de adquirir um conversor: ‘set top box’. Este existirá numa versão básica (com custo inferior a 50 euros) e noutra mais sofisticada (logo mais cara), que permite gravação de programas e maior interactividade, entre outras características.
"Continua a fazer parte da nossa proposta subsidiar as ‘set top boxes’ para as famílias mais carenciadas", garantiu Bava. O projecto da PT inclui os quatro canais em sinal aberto, RTP1, RTP2, SIC e TVI, o 5º canal e um outro em alta definição.
"Queremos que, em Dezembro de 2009, 80% do território português receba a TV digital. Em Janeiro de 2011, quem quiser poderá fazer o seu ‘switch off’ e Portugal ficará na linha da frente na Europa", frisou.

MINISTRO DIZ QUE PROJECTO DA TDT VAI DAR RIQUEZA

Durante a apresentação do projecto da PT para a implementação da TDT, o ministro das Comunicações, Mário Lino, assegurou que o Governo vai dar "todas as condições" aos portugueses para que tenham acesso à Televisão Digital Terrestre mas não quis adiantar as medidas que pretende adoptar nesse sentido.
Mário Lino frisou ainda "o enorme potencial" do projecto TDT para "a expansão da sociedade de informação" e o "grande impacto na economia e criação de riqueza". Relativamente à antecipação do ‘switch off’, o ministro apenas disse que a data oficial para o ‘apagão analógico’ será decidida em 2011.

FRASES

"A digitalização da televisão portuguesa vai trazer dificuldades mas a RTP sente-se capaz de responder. A parceria entre a PT e os operadores de TV é essencial." (Guilherme Costa, Pres. RTP)

"É preciso que o ‘switch off’ não prejudique os mais desfavorecidos. Alguém vai ter de subsidiar as ‘set top boxes’. Não se peça aos operadores de TV que se responsabilizem por esses custos. " (Pinto Balsemão, Pres. Impresa)

"A implementação da TDT é um grande desafio para todos nós. Fazemo-lo numa altura de crise mas isso não pode ser pretexto para deixar passar o comboio." (Miguel Gil, Admin. Media Capital)

MAIS DADOS

29 DE ABRIL DE 2009

Começa a transmissão experimental da TDT em 10 a 12 regiões de Portugal. A 31 de Dezembro, a PT prevê que o sinal digital chegue a 80% da população. E em 2012 é a data oficial para o ‘apagão analógico’.

'SET TOP BOXES'

Quem não tem TV por subscrição tem de adquirir um conversor para receber o sinal digital. As ‘set top boxes’ vão estar disponíveis em duas versões; a mais barata custará cerca de 50 euros

Portugal Telecom inicia emissões piloto da televisão digital terrestre a 29 de Abril

Televisões pedem apoios do Estado para preparar transferência para as emissões digitais. Governo admite antecipar para 2011 fim do sinal analógico.

Dentro de três meses e meio vão arrancar em Portugal as emissões de televisão digital terrestre (TDT). A fase de testes vai abranger entre 10 a 12 localidades, no continente e ilhas, mas o objectivo é chegar a 80 por cento da população até final deste ano.
A promessa foi feita ontem pelo presidente executivo da Portugal Telecom (PT), Zeinal Bava, na apresentação do Fórum TDT, um projecto de promoção e esclarecimento sobre a nova tecnologia, em que também participam a SIC, a TVI e a RTP.
A PT, que ganhou as licenças para operar a TDT (embora o concurso para os canais pagos esteja bloqueado nos tribunais), diz que o país está em condições de antecipar em um ano o final das emissões analógicas. O "apagão" analógico ocorrerá na União Europeia em Janeiro de 2012, mas, pelas contas da PT, Portugal poderá fazê-lo em Janeiro de 2011.
Apesar do repto lançado por Bava, o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, recusou avançar uma data e adiantou que o objectivo do Governo é promover "algures em 2011" o desligamento do sinal analógico.
A escolha das localidades que a partir de 29 de Abril poderão experimentar as emissões gratuitas em formato digital ocorrerá nas próximas semanas. Zeinal Bava garantiu que não se resumirão apenas às zonas da Grande Lisboa e Grande Porto. A intenção é escolher localidades "que exemplifiquem o esforço nacional [de cobertura] que queremos fazer", explicou.
Mas, se entre a PT e operadores de televisão parece certo que "o alinhamento" de esforços é a melhor maneira de garantir o sucesso da TDT, entre televisões e Governo ainda há arestas por limar. Isso mesmo mostraram as palavras do presidente do grupo Impresa (dono da SIC), Francisco Pinto Balsemão, que aproveitou o momento para dizer a Mário Lino que os operadores não querem arcar com os custos de promoção da TDT e, muito menos, com a factura da subsidiação das caixas descodificadoras de sinal (para os televisores que não estão preparados para a TDT).
Segundo Zeinal Bava, os modelos mais básicos custarão menos de 50 euros, não havendo ainda preços definidos para aqueles com mais funcionalidades.
Além do pedido de apoios do Estado, em que foi secundado pelo administrador delegado da TVI, Miguel Gil - que no final do encontro defendeu a criação de incentivos fiscais para operadores e consumidores -, Balsemão levantou ainda a questão do destino a dar ao espectro radioeléctrico libertado com a passagem para a TDT (o chamado dividendo digital).
O presidente da Impresa defendeu que, em compensação e até 2022 (quando terminam as licenças de emissão da SIC e TVI), estes operadores deverão usufruir da "atribuição prioritária de frequências para o DVB-H [televisão no telemóvel]" por forma a diversificar fontes de receita.
À margem da apresentação, Mário Lino escusou-se a adiantar se estão a ser estudados apoios ou subsídios e afirmou apenas que "o Governo vai dar todas as condições aos portugueses para que tenham acesso à TDT."

80%

A Portugal Telecom conta ter 80 por cento do país com cobertura de televisão digital terrestre no final deste ano e chegar à totalidade do território em Dezembro de 2010

TDT arranca a 29 de Abril em 10 regiões de Portugal

Digital. A PT deu o tiro de partida para a entrada na televisão digital terrestre (TDT), fazendo com que esteja disponível primeiro em dez regiões do País e, no final do ano, cubra 80% da população. Até lá, os portugueses podem tirar dúvidas no 'site' do Fórum TDT, criado em parceria com a RTP, a SIC e a TVI

Balsemão defende que seja Estado a pagar a TDT

Hoje, já só faltam 105 dias para que a televisão digital terrestre (TDT) esteja acessível aos portugueses de dez regiões do País, ainda por definir, mas incluindo Madeira e Açores, esperando-se que 80% da população estejam cobertos pelo sinal digital até final de 2009 e até final de 2010 coberto todo o território. Estando assim criadas as condições para antecipar em um ano o desligamento do sinal analógico (switch off) definido pela Comissão Europeia.
A informação foi avançada, ontem, por Zeinal Bava, presidente executivo da Portugal Telecom (PT), na apresentação do Fórum TDT, o pólo de informação sobre a TDT, em parceria com os canais de TV e apresentado ontem.
"A PT assegurará a televisão da próxima geração, em termos piloto, em oito a dez regiões de Portugal, esperando que no final do ano abranja 80% da população", disse Zeinal Bava, lembrando que, "hoje, apenas 40% dos portugueses têm acesso ao digital, estando a PT a trabalhar em relação aos restantes 60%, tentando garantir que todos tenham acesso à experiência do digital".
A PT, vencedora do concurso para a implementação da rede de transmissão TDT (MUX A), compromete-se ainda a "assegurar uma cobertura abrangente, implementação acelerada, permitindo antecipar em um ano o prazo de 2012 determinado pela Comissão Europeia, e soluções técnicas diferenciados", reforça Zeinal Bava.
Já os parceiros do Fórum TDT elogiaram esta nova forma de ver televisão. Mas Francisco Pinto Balsemão, presidente da Impresa, dona da SIC, afirmou que "o switch off terá um custo que alguém terá de pagar", acrescentando que o Estado tem o dever de pagar esse custo, "já que irá receber um bem de elevado valor", que é o espectro libertado pela adopção da TDT e que devia ser utilizado pelos operadores até 2022. "Faz sentido privilegiar os operadores já existentes para utilizarem a norma DVB- -H (digital) para telemóveis", acrescentou. Defendeu ainda que devia ser o Estado a arcar com os investimentos dos operadores no futuro canal em alta definição e nas caixas descodificadoras de sinal. O mesmo responsável aproveitou para reafirmar as suas críticas ao 5.º canal generalista, que irá ser criado também no âmbito da TDT, como um mercado publicitário escasso.
Por seu turno, Miguel Gil, administrador da TVI, defendeu que o lançamento da TDT "não pode ser resultado só de investimento do poder público", deve ser "uma acção conjunta entre publico e privado".



segunda-feira, janeiro 05, 2009

"2009: o ano de todas as tormentas"


O primeiro ministro, José Sócrates, esteve, esta noite, na estação de televisão “SIC” para esclarecer os portugueses sobre os temas que nos últimos tempos têm abalado o país. Conheça aqui os pontos altos e as declarações mais importantes da entrevista.
O primeiro-ministro, José Sócrates, admitiu esta segunda-feira que a economia portuguesa não escapará à recessão, já que esse é um cenário "cada vez mais provável".
O chefe do Governo disse que "tudo aponta para um cenário cada vez mais provável de recessão" em Portugal, acrescentando que "não escaparemos a isso".
Antes, Sócrates tinha enumerado vários países que já se encontram nessa situação, como a Rússia, os EUA, o Japão, a Alemanha e a Itália.
O primeiro-ministro indicou que as novas previsões do Governo serão apresentadas "na próxima semana", quando for entregue a revisão do Programa de Estabilidade e Crescimento.
"Acho que nós devemos rever as nossas previsões quer quanto ao desemprego, quer em relação à economia", disse ainda o primeiro-ministro, na entrevista onde admitiu que a taxa de desemprego em 2009 fique acima da taxa prevista para o ano passado.

Sócrates vai pedir nova maioria absoluta nas eleições legislativas

O secretário-geral do PS afirmou que pedirá maioria absoluta nas próximas eleições legislativas, numa entrevista em que assumiu divergências com o Presidente da República sobre o Estatuto dos Açores, vincando que "lealdade não implica obediência".
José Sócrates declarou que se for reeleito líder do PS no próximo congresso voltará a candidatar-se a primeiro-ministro, alegando que essa recandidatura é uma obrigação moral.
O líder socialista disse que voltará a pedir maioria absoluta nas eleições legislativas, alegando que a situação do país exige estabilidade e condições de governabilidade, e recusou-se a admitir cenários alternativos de maioria relativa.
"Se admitisse outros cenários, só diminuiria o meu objectivo", declarou, numa entrevista de 70 minutos, em que procurou dar insistentes garantias à corrente de Manuel Alegre, que ameaça uma cisão, de aceitação dentro do PS.
"Enquanto secretário-geral tudo farei para estar focado na unidade de todas as sensibilidades da esquerda democrática", afirmou, adiantando, igualmente, estar disponível para convidar Manuel Alegre para entrar nas listas do PS, se este assim entender.
Ainda em relação a questões políticas, o secretário-geral do PS reiterou a rejeição que as eleições autárquicas possam ocorrer no mesmo dia que as legislativas.
"Seria um erro", considerou, depois de ter abordado a questão da educação e da avaliação dos professores, ponto em que advogou que o seu Governo se "recusou a disfarçar um problema" crítico para o sistema educativo, que se arrastava há 30 anos, que era a existência apenas de "um simulacro de avaliação"
José Sócrates começou por ser confrontado com o clima de tensão política entre o Presidente da República e o PS a propósito da aprovação do Estatuto dos Açores.
Um ponto em que Sócrates procurou salientar a vontade do Governo em continuar a ter uma "cooperação institucional" com Belém, mas em que assumiu a divergência com Cavaco Silva sobre o Estatuto e em que negou estar em causa qualquer lealdade institucional entre a Assembleia da República e a Presidência da República.
"A questão da lealdade não implica obediência. Não posso ver numa divergência entre a Assembleia da República com o Presidente da República nada mais do que uma divergência, que a própria Constituição se encarrega de resolver. Nem o PS, nem a Assembleia da República, ao votarem como votaram [o Estatuto dos Açores] desejaram afrontar ou desafiar alguém. O facto de ter havido divergência não quer dizer confronto com ninguém", desdramatizou Sócrates.
Na entrevista conduzida pelos jornalistas da SIC Ricardo Costa e José Gomes Ferreira, o primeiro-ministro deixou um recado sobre o processo de aprovação do Estatuto dos Açores.
"Trata-se de uma divergência de dois artigos em 141. Numa democracia madura, as divergências devem ser geridas e colocadas no seu devido lugar", defendeu, antes de identificar qual era para si a questão fundamental inerente ao Estatuto dos Açores.
Sócrates reconheceu depois que há eminentes constitucionalistas que têm uma tese contrária à sua e à do PS sobre o Estatuto e que já esteve em divergência com Cavaco Silva nas questões do divórcio e do aborto.
Para José Sócrates, de resto, na questão do Estatuto, "tudo se teria resolvido se o Tribunal Constitucional tivesse sido chamado a pronunciar-se [sobre os artigos em causa]".
Neste ponto, salientou no entanto que, se mais tarde, na sequência de um pedido de fiscalização sucessiva, o Tribunal Constitucional vier a considerar inconstitucional os dois artigos da polémica, o PS retira-os imediatamente da lei.

Frases da noite
Estatuto dos Açores
“Nem o PS nem a AR quiseram afrontar Cavaco Silva.”

Dívida externa
"Metade do défice diz respeito à energia."

Crise económica
"Esta é uma crise (global) que se vive uma vez na vida."
"Todos os Governos foram surpreendidos."
"A nossa economia precisa de investimento público e o Estado deve fazer um esforço."
"Salvaremos as empresas que pudermos."

Orçamento de Estado
"Ninguém sabia a dimensão da crise aquando da apresentação do OE 2009."
"Devemos rever as nossas previsões em relação ao desemprego."

Ajudas aos bancos
"O que fizemos foi salvar os portugueses da falência dos bancos."
"Não quero arriscar a falência de um banco em Portugal."
"Não deixaremos os depósitos dos portugueses em perigo."

Educação
"Não existia uma avaliação séria e credível."
"Processo de avaliação continua a benefício do sistema educativo."

Eleições
"Vou recandidatar-me a secretário-geral do Partido Socialista."
"Peço maioria absoluta porque é necessária."
"Não estou de acordo que as autárquicas e as legislativas sejam no mesmo dia."

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...