sábado, maio 22, 2010

Enfermeiros denunciam risco de falhas no INEM

A Ordem dos Enfermeiros manifestou "veemente discordância" relativamente ao Plano Estratégico de Recursos Humanos de Emergência Pré-hospitalar. Considera-o "redutor" ao focar "apenas os recursos humanos", sem oferecer uma proposta global.
Para a Ordem dos Enfermeiros (OE), o Plano Estratégico, elaborado pelo INEM e cuja consulta pública terminou na quinta feira, devia instituir um "modelo de Emergência Pré-hospitalar que melhor se adeque à realidade" portuguesa.
A OE manifestou o seu "desagrado" num parecer que remeteu para o Ministério da Saúde, em que lembra que o "compromisso assumido" entre o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, e a Ordem dos Enfermeiros foi de se "proceder à avaliação prévia antes de qualquer decisão".
É "incompreensível e inaceitável que nos recursos actualmente afectos aos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) não seja mencionado o número de enfermeiros que neles prestam serviço desde 2007, assim como a clara e explicita intenção de afastar este recurso qualificado".
"No documento em apreço não vislumbramos qualquer elemento de análise que faça perigar a nossa profunda convicção de que os enfermeiros nos CODU acrescentam valor ao sistema pela disponibilização permanente de uma resposta qualificada que outros profissionais não clínicos jamais podem oferecer", acrescentou.
Para a Ordem dos Enfermeiros, ao apostar-se, ao "arrepio do enquadramento legal vigente", na eventual transferência de competências dos enfermeiros para outros profissionais, o plano "prefigura uma primeira etapa para a alteração do modelo de prestação de cuidados em ambiente pré-hospitalar".
A Ordem dos Enfermeiros manifesta também "frontal oposição à criação de um grupo técnico para actuar em emergência sem domínio científico e colocando em causa a segurança e a qualidade dos cuidados a prestar aos cidadãos".

Ana Jorge: Vai ser preciso "gerir melhor" os recursos da Saúde

A ministra da Saúde afirmou hoje, sexta-feira, que vai ser preciso "gerir melhor" os recursos do sector, dado o contexto de crise, mas que os serviços de Saúde "são para manter" e estão "garantidos".
"A Saúde tem de gerir muito bem aquilo que faz, temos de garantir os cuidados de saúde, que são essenciais", afirmou Ana Jorge aos jornalistas quando confrontada com os alertas de sindicatos, associações e profissionais do sector que temem que as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo para os serviços públicos ponham em causa o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
"Com aquilo que temos vindo a fazer vamos conseguir garantir os cuidados de saúde", disse a ministra, acrescentando: "Vamos gerir melhor e vamos ter o envolvimento dos profissionais e também das pessoas".
Ana Jorge falava em Lisboa, à margem de uma conferência sobre obesidade.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses considerou hoje, sexta-feira, que a serem aplicadas ao sector "de forma cega e indiscriminada" as medidas de austeridade decididas pelo Governo haverá uma ruptura nos serviços.
"Mais de 2500 enfermeiros contratados podem ser despedidos", afirmou o SEP num comunicado.
Na quarta-feira, também a Ordem dos Enfermeiros alertou que as medidas de austeridade não podem criar uma maior desigualdade no acesso aos cuidados de saúde.
O director da Escola Nacional de Saúde Pública, Constantino Sakellarides, disse, na quinta-feira, que a existência do SNS pode estar em risco caso o Governo corte nos recursos humanos.
"Estamos em tempo de crise, é necessário conter a despesa, mas espero que o Governo seja inteligente nessa matéria para perceber que é possível conter gastos em muitos aspectos, mas não o deve fazer nos recursos humanos da saúde", disse à Agência Lusa.
No mesmo sentido, na segunda-feira, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) tiha manifestado preocupação com o impacto das medidas de contenção no SNS, alertando que há profissionais a trabalhar no limite, colocando em risco a sua "sanidade mental e física".

Receitas de publicidade na Internet crescem em 2011

Segundo os responsáveis das principais empresas portuguesas de comunicação social, a Internet é o sector dos media que vai obter mais receitas ao nível da publicidade em 2011.
Apesar de ser um meio relativamente recente, a Internet tem vindo a ganhar mais adeptos e a conquistá-los a outros meios de comunicação, levando os anunciantes a apostar neste meio para divulgar as suas marcas.
O Observatório de Comunicação realizou o estudo entre Outubro do ano passado e Março deste ano, inquirindo 223 gestores de grupos como a Cofina, a Controlinveste, a Impresa, a Media Capital, a Renascença, a RTP e Zon Multimédia. O estudo contou com respostas de 62 gestores.
Cerca de 88% dos inquiridos prevêem um crescimento continuado das receitas na Internet.
A rádio é o meio mais favorável nas previsões de crescimento para 2011. Nos jornais, é também esperado um maior crescimento das receitas, em comparação ao período de 2009 e 2010. No sector televisivo, os inquiridos acreditam que irá haver um crescimento continuado das receitas, tanto em televisão via cabo, como em televisão paga por outras vias.

sexta-feira, maio 21, 2010

Balsemão a Judite: "Não faria sentido abrir uma crise"


Presidente da Impresa cita Comissão de Ética: "A liberdade de expressão diminuiu em Portugal nos últimos anos"

Francisco Balsemão disse ontem na RTP1 que "certa promiscuidade entre o poder político e o poder económico" é uma das principais responsáveis pela situação actual da liberdade de imprensa em Portugal. Citando as conclusões da Comissão Parlamentar de Ética na sequência da investigação sobre o falhado negócio PT/TVI, o presidente da Impresa referiu que "a liberdade de expressão diminuiu em Portugal nos últimos anos".
Na Grande Entrevista de Judite Sousa, Balsemão criticou a RTP por receber "300 e tal milhões de euros por indemnizações compensatórias" e reafirmou que "a concorrência é essencial; o que não aceito é regras especiais de concorrência".
Quanto à crise político-económica, o antigo primeiro-ministro (1981-83) disse que "o País está preocupado e tem razões para isso" e, estabelecendo um paralelo com a Irlanda a propósito das medidas anunciadas, repetiu que "temos uma grande tendência para andar a reboque".
Convicto de que, neste momento, abrir uma crise política "não faria sentido", Balsemão declarou o seu apoio à eventual recandidatura de Cavaco Silva à Presidência, embora revelando proximidade "e até cumplicidade" com Manuel Alegre. O homem que um dia contratou Marcelo Rebelo de Sousa para o Expresso lembrou: "Quando alguém me faz uma partida, não esqueço. É uma questão de dignidade."

Os vencedores dos Prémios M&P

Ontem à noite, no Centro de Congressos de Lisboa, decorreu a gala de entrega dos Prémios Meios & Publicidade 2010. Conheça os vencedores:

Marketing & Publicidade

Relacional:
OgilvyOne

Agência Digital:
Wiz

Agência de Comunicação:
Lift


Agência de Eventos:
Desafio Global Ativism


Marca:
Meo


Produtora de Imagem:
Garage Films


Produtora de Som:
Índigo

Empresa de Publicidade Indoor/Exterior:
JCDecaux

Agência de Design:
Brandia Central

Agência de Meios:
Initiative


Agência de Publicidade:
MSTF Partners

Prémio Voz:
Margarida Vila Nova

Personalidade Publicidade:
Duda Mendonça

Personalidade de Comunicação:
António Cunha Vaz


Media


Publicação de Informação e Tecnologias de Informação:
PC Guia

Publicação sobre Automóveis:
Turbo

Publicação de Televisão:
TV Guia

Publicação de Viagens:
Evasões

Publicação de Saúde e Educação:
Pais&Filhos


Publicação de Decoração:
Caras Decoração

Publicação de Sociedade:
Caras

Publicação Feminina:
Happy Woman


Publicação Masculina:
Maxmen


Newsmagazine:
Sábado

Suplemento:
Única

Publicação Desportiva:
Record


Site de Informação:
Jornal de Negócios

Diário Gratuito:
Destak

Produtora de Televisão:
Plural

Diário de Informação Económica:
Jornal de Negócios


Semanário Generalista:
Expresso

Diário Generalista:
Correio da Manhã

Rádio:
Rádio Comercial


Canal Cabo Internacional:
Fox Life


Canal Cabo Nacional:
SIC Notícias


Canal Generalista :
SIC


Prémio Carreira:
Cândido Rodan


Personalidade de Media:
Luís Cabral


Segurança: Ministro da Justiça recusa o "fundamentalismo do Direito"

O ministro da Justiça, Alberto Martins, recusou hoje no Porto o "fundamentalismo do Direito" em situações em que a liberdade e a segurança colidem.
"Não podemos cair na tentação do fundamentalismo do Direito", já que certas circunstâncias podem obrigar a "compressões nas liberdades individuais, em limites que sejam adequados, necessários, razoáveis, proporcionais", disse Alberto Martins.
O ministro considerou que segurança e liberdade "são duas faces da mesma moeda" e disse que "é no equilíbrio ente segurança e o excesso de garantismo que temos de encontrar uma solução" para os problemas que se colocam ao mundo depois dos atentados do 11 de setembro em Nova Iorque.

Segurança: PSP e REFER lançam campanha virada para utentes dos transportes ferroviários

Alertar os utentes dos transportes ferroviários para aspetos ligados à segurança em transportes públicos é um dos objetivos de uma campanha da PSP com a REFER, que decorre entre segunda feira e 04 de junho.
Segundo a PSP, trata-se de uma "iniciativa inédita", a nível nacional, que pretende "alertar a população em geral e os utentes dos transportes ferroviários em particular para o quadro vigente em Portugal em matéria de segurança em transportes públicos".
Para o efeito, a PSP procurou acautelar dois tipos de situações: os ilícitos criminais que são cometidos a bordo dos transportes públicos e numa segunda vertente os princípios de segurança que devem nortear os utilizadores de transportes públicos, especificamente os atravessamentos de linha.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...