sexta-feira, maio 21, 2010

Balsemão a Judite: "Não faria sentido abrir uma crise"


Presidente da Impresa cita Comissão de Ética: "A liberdade de expressão diminuiu em Portugal nos últimos anos"

Francisco Balsemão disse ontem na RTP1 que "certa promiscuidade entre o poder político e o poder económico" é uma das principais responsáveis pela situação actual da liberdade de imprensa em Portugal. Citando as conclusões da Comissão Parlamentar de Ética na sequência da investigação sobre o falhado negócio PT/TVI, o presidente da Impresa referiu que "a liberdade de expressão diminuiu em Portugal nos últimos anos".
Na Grande Entrevista de Judite Sousa, Balsemão criticou a RTP por receber "300 e tal milhões de euros por indemnizações compensatórias" e reafirmou que "a concorrência é essencial; o que não aceito é regras especiais de concorrência".
Quanto à crise político-económica, o antigo primeiro-ministro (1981-83) disse que "o País está preocupado e tem razões para isso" e, estabelecendo um paralelo com a Irlanda a propósito das medidas anunciadas, repetiu que "temos uma grande tendência para andar a reboque".
Convicto de que, neste momento, abrir uma crise política "não faria sentido", Balsemão declarou o seu apoio à eventual recandidatura de Cavaco Silva à Presidência, embora revelando proximidade "e até cumplicidade" com Manuel Alegre. O homem que um dia contratou Marcelo Rebelo de Sousa para o Expresso lembrou: "Quando alguém me faz uma partida, não esqueço. É uma questão de dignidade."

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