terça-feira, julho 20, 2010

Junho foi o mês mais quente de sempre na Terra



A temperatura média entre Abril e Junho bateu um novo recorde, sendo o mês de Junho o mais quente da história, desde 1880, ano do primeiro registo da temperatura nosso planeta.
O estudo foi realizado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), uma organização norte-americana destinada a estudar assuntos climatéricos.
A temperatura média no passado mês de Junho foi de 16,2 ºC, sendo que a média do século XX foi de 15,5 ºC, ou seja, 0,6 ºC inferior à temperatura registada em Junho de 2010.
A primeira metade deste ano terá sido a segunda mais quente desde que se realizam medições climatéricas, sendo que a média registada no conjunto dos primeiros seis meses de 2007 continua a deter o recorde.
Segundo o estudo realizado pela NOAA, em algumas zonas do planeta, como o Peru, centro e este dos Estados Unidos e este e oeste asiático, foram registadas em 2010 temperaturas mais elevadas que a média durante esse primeiro semestre de 2007.

"Burro voador" caiu no mar



Um burro usado numa campanha publicitária não se deu bem a voar e acabou, ferido, por ser resgatado do mar. Veja o vídeo
A situação até poderá ter sido cómica para alguns turistas, mas não o foi para burro. Enquanto sobrevoava a praia de Golubitskaya, na Rússia, o burro zurrou de medo e correu mal o golpe publicitário. O burro acabou na água, ferido, e teve de ser ser regatado pela polícia regional.
A ideia de pôr um burro a voar foi de um grupo de empresários russos, detentores da praia privada, que fizeram a campanha publicitária com a intenção de atrair banhistas. A julgar pelo choro das crianças que estavam no areal, a ideia não teve muito sucesso.
Larisa Tuchkova, porta-voz da polícia regional, conta que “ninguém tinha inteligência para chamar a polícia” e que, em vez disso, preferiram chamar jornalistas para presenciar o voo do animal.
Os organizadores do insólito momento enfrentam, agora, uma acusação de crueldade contra animais, cuja pena vai até aos dois anos de prisão.

TAP cancela voos de e para França



A TAP vai cancelar oito voos de e para França amanhã, quarta-feira, devido à greve dos controladores aéreos franceses. Fonte oficial da companhia aérea não exclui a possibilidade de cancelar mais voos.
Fonte oficial da TAP disse à Agência Lusa que para tentar minimizar o impacto da greve para os passageiros a companhia aérea vai realizar os voos para Paris com aviões maiores.
Segundo a mesma fonte, na quinta-feira serão cancelados mais quatro voos de ida e quatro voos de volta.
Vários sindicatos minoritários dos controladores de tráfego aéreo franceses convocaram uma nova greve, cujos efeitos se deverão sentir quarta-feira e quinta-feira de manhã.
Segundo a Direcção Geral de Aviação Civil (DGAC), a paralisação causará a supressão de cerca de metade dos voos que deviam operar no aeroporto parisiense de Orly e cerca de 20% dos voos do aeroporto mais importante da capital, o de Roissy Charles de Gaulle.
A greve foi convocada em protesto contra a reorganização do tráfego aéreo na Europa e as suas consequências sobre o estatuto profissional dos 4400 controladores e dos outros 8.000 funcionários da DGAC.

Piratas libertam capitão português de barco espanhol tomado em Fevereiro



O português capitão de um pesqueiro espanhol foi libertado pelos piratas somalis. Não se sabe ao certo o que levou ao fim do sequestro, mas está confirmado fim de cinco meses de sequestro.
Manuel Ferreira, nascido no Vimioso, entretanto naturalizado espanhol, permanecia sequestrado a bordo do pesqueiro desde Fevereiro, juntamente com 12 tripulantes de várias nacionalidades que comandava.
Todos os tripulantes do "Sakoba" estão de boa saúde, segundo as primeiras informações, que só poderão ser confirmadas quando a embarcação chegar a porto seguro, o que pode suceder dentro de três dias.
Às primeiras horas desta manhã o "Sakoba" levantou âncora. "Navega para águas seguras", disse ao jornal espanhol “Elmundo” uma fonte da Ecoterra, organização humanitária que vela pelos sequestrados em águas somalis.
A informação foi confirmada, ainda, por Andrew Mwangura, director do Programa de Assistência Marítima, que supervisiona a actividade dos pesqueiros no Oceano Índico, por onde pescava o "Sokoba" quando foi sequestrado.
O destino próximo do "Sakoba" é, de momento, desconhecido. Presume-se que navega para Mombaça, porto queniano em que está registado o navio do armador espanhol José González. A confirmar-se, o pesqueiro chegará ao Quénia dentro de três dias.
Estão, também, por desvendar os caminhos que levaram à libertação do "Sakoba". Armador e Governo espanhol mantêm-se em silêncio, mas parece certo que terá sido pago um resgate aos piratas.


Sócrates convoca secretariado nacional para reagir a propostas do PSD



Primeiro-ministro considerou hoje, terça-feira, que a revisão constitucional é "um assunto muito sério", remetendo para a reunião do secretariado nacional do PS uma posição do partido sobre o anteprojecto do PSD de revisão da Lei Fundamental.
"É um assunto sério e por isso convoquei uma reunião do Secretariado Nacional do PS. É tudo quanto tenho a dizer", disse o chefe de Governo e secretário-geral socialista, questionado pelos jornalistas à entrada de uma cerimónia de entrega de diplomas no âmbito da iniciativa Novas Oportunidades, que decorre no Centro de Congressos da Exponor.
José Sócrates convocou para amanhã, quarta-feira, ao fim da tarde, uma reunião do Secretariado Nacional socialista para definir a posição do partido sobre a proposta de revisão constitucional do PSD.
Nas últimas duas semanas, em sucessivas intervenções públicas, José Sócrates tem advertido que os socialistas "não aceitarão pôr o neoliberalismo na Constituição da República", numa alusão às ideias tendentes para acabar com o princípio de uma saúde tendencialmente gratuita ou para alargar ao privado os sectores da segurança social e da educação.
No domingo, durante o congresso da JS, José Sócrates também criticou a proposta do PSD para facilitar a exoneração de governos pelo Presidente da República, sem dissolução do Parlamento.
Os socialistas têm também feito saber que a revisão das leis laborais já foi feita na última legislatura e que não aceitam flexibilizar os despedimentos.
O anteprojecto de revisão constitucional do PSD retira da Lei Fundamental as expressões "tendencialmente gratuito" no capítulo da saúde e "sem justa causa" na proibição dos despedimentos.
No artigo 64.º, "o direito à proteção da saúde" continua a ser assegurado "através de um serviço nacional de saúde universal e geral", mas onde se lia "tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito", o PSD propõe o seguinte texto: "não podendo, em caso algum, o acesso ser recusado por insuficiência de meios económicos".
Por outro lado, no artigo 74.º, o Estado mantém-se responsável pela política de ensino, por "assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito" e "um sistema geral de educação pré-escolar".
Este articulado, que será também amanhã sujeito a decisão por parte da Comissão Política e do Conselho Nacional do PSD, altera a redacção de partes dos principais capítulos da Constituição da República Portuguesa.
Para que a revisão constitucional possa ser concretizada, tem que contar com uma maioria de dois terços, o que obriga a um entendimento entre PS e PSD.

António Arnaut: Proposta do PSD é "tentativa de golpe de Estado"




O socialista António Arnaut, fundador do Serviço Nacional de Saúde, considera que a proposta de revisão constitucional do PSD "é uma tentativa de golpe de Estado".
Em declarações à Agência Lusa, António Arnaut acusou o PSD e o seu líder, Pedro Passos Coelho, de defenderem "uma subversão completa do modelo social" consagrado na Constituição da República Portuguesa.
"Ele pretende mudar o nosso modelo social de uma forma perfeitamente reaccionária e insensata", acrescentou.
Na sua opinião, o PSD quer "um recurso civilizacional de 40 anos", quando "pretender destruir o Estado Social para voltar ao Estado Novo".
"É uma proposta verdadeiramente insensata, é um despautério político", afirmou António Arnaut.
Particularmente na área da saúde, "só a igualdade é que garante a dignidade de todos", sublinhou o criador do SNS, acusando o PSD de pretender deixar "para os pobres uma medicina caritativa" semelhante à que existia no tempo da ditadura de Salazar.
A proposta social-democrata prevê que sejam retiradas da Constituição as alíneas que atribuem ao Estado o dever de assegurar o acesso gratuito aos cuidados de saúde.
O direito à protecção da saúde continuaria a ser assegurado através de "um serviço universal e geral", mas deixaria de estar escrito na Constituição que o direito à saúde é "tendencialmente gratuito".
O Estado "não pode perguntar a uma pessoa se é pobre, rica ou remediada", disse António Arnaut, alertando que "não pode haver pagamento no acto" da prestação do cuidado de saúde, o que seria "uma desigualdade e uma discriminação".
"No sistema fiscal é que cada um paga conforme pode", acentuou.
Para o antigo ministro dos Assuntos Sociais, "nem a direita mais reaccionária", na qual inclui a "direita social" e o CDS, "se atreveria a propor alterações destes género".
António Arnaut disse "estranhar" também que o PSD avance com esta proposta de revisão constitucional no ano em que Portugal comemora o centenário da implantação da República.

Ministro diz que "é cedo" para falar de penhoras sem acção dum juiz



O ministro da Justiça, Alberto Martins, considerou hoje, terça-feira, que "ainda é cedo para falar" sobre a proposta de alteração do regime da acção executiva que permite a penhora de contas bancárias para pagamento de dívidas sem intervenção de um juiz.
Alberto Martins, que falava aos jornalistas em Angra do Heroísmo, nos Açores, frisou que não é possível dizer que "esta ou aquela solução é a que vai ser consagrada porque, neste momento, o que há são propostas em debate", acrescentando que "propostas de uma comissão não são ainda propostas do Governo".
Nesse sentido, salientou que a proposta vai ser objecto de discussão "com consultas aos parceiros e instituições" e depois segue para o Governo.
"Estamos no início de um processo de debate legislativo e todas as soluções vão agora ser sujeitas ao crivo do debate público", afirmou o ministro da Justiça.
Alberto Martins considerou, no entanto, que a Comissão de Reforma do Processo Civil elaborou um trabalho "muito qualificado e circunstanciado sobre a acção executiva".
O ministro revelou que há cerca de 1,2 milhões de acções executivas em Portugal, mas não avançou quantias, acrescentando ter "consciência de que esta é uma das questões mais gravosas", que está a "emperrar o funcionamento e a celeridade da Justiça".
Alberto Martins frisou ainda que este é um processo de participação "com associações sindicais e responsáveis aos mais diversos níveis de acção executiva", que culminará com uma proposta "sujeita ao natural processo legislativo antes de seguir para a Assembleia da República".

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...