sexta-feira, setembro 24, 2010

Governo anuncia suspensão de renovação da frota automóvel da AdP



Pedido um plano detalhado até dia 15

O Governo decidiu suspender a plano de renovação da frota de automóveis da Águas de Portugal (AdP), através de uma portaria conjunta dos ministros das Finanças e do Ambiente.

Simultaneamente, o Governo pede que o grupo apresente até 15 de Outubro um plano detalhado de renovação da sua frota auto móvel, dando conta dos respectivos impactos financeiros, os critérios de atribuição de viaturas e a sua regulamentação, conta o site da TSF, que é um dos avançou a notícia.
Esta semana, o jornal Correio da Manhã noticiou que este ano o grupo substituiu 34 carros de alta cilindrada, entre os cerca de 400 existentes nas suas empresas.

Governo não continuará em funções sem orçamento



Garantia de José Sócrates

O primeiro ministro diz que tentou chegar a um acordo com Passos Coelho, mas que a resposta do líder do PSD foi negativa

O primeiro ministro afirmou hoje que o Governo não poderá continuar em funções se o Orçamento para 2011 for rejeitado e lamentou que o presidente do PSD tenha recusado uma negociação prévia da proposta do Governo.
José Sócrates falava aos jornalistas nas Nações Unidas, em Nova Iorque, depois de interrogado se o seu Governo se demite caso a proposta de Orçamento do Estado para 2011 seja rejeitada na Assembleia da República.
"Parece-me que decorre do bom senso político que, quando um Governo não tem um Orçamento aprovado, também não tem condições para governar, ainda para mais na actual conjuntura", respondeu.
Em relação aos dois encontros que teve esta semana com o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, o líder do executivo disse que pretendeu que tudo "ficasse bem claro" em relação a essas reuniões.
"É muito importante no juízo dos portugueses que todas as acções políticas das lideranças sejam avaliadas. Propus uma conversa com o líder do PSD, propus-lhe uma negociação prévia do Orçamento - como acho que era necessário para o país - em que ambos procurássemos uma solução de compromisso, por exemplo na matéria dos benefícios fiscais, mas, infelizmente, a resposta [de Pedro Passos Coelho] foi negativa", referiu.
Segundo o primeiro ministro, na sequência da resposta de Pedro Passos Coelho, já não se afigura possível uma negociação prévia do Orçamento para 2011. "Julgo que o país beneficiaria com uma negociação prévia do orçamento", contrapôs.
José Sócrates referiu-se depois ao facto de ter convidado logo após as eleições legislativas todos os partidos da oposição para aferir da sua disponibilidade para um Governo de coligação ou para um acordo de incidência parlamentar.
"Compreendo bem o que levou esses partidos a não quererem assumir a responsabilidade de governar, porque essa responsabilidade é muito exigente. Mas nós cá estamos para responder aos problemas do país", disse.
Sócrates disse ainda lamentar que "os partidos [da oposição] não se disponham a cooperar minimamente com o Governo na procura de um entendimento".


Carris já tem Net à borla nos autocarros



A Carris já disponibiliza um novo serviço gratuito de acesso à Internet, em algumas das suas carreiras.

Em comunicado de imprensa, a Carris informa que apresentou 30 novos autocarros articulados equipados com o serviço CARRIS Net Bus, que permite aos seus clientes acederem à Internet gratuitamente.
O serviço, que resulta de uma parceria entre a Carris e a TMN, estará disponível em duas carreiras: o 36, que liga o Cais do Sodré a Odivelas, e o 745, que faz a ligação entre Santa Apolónia e o Prior Velho.

quarta-feira, setembro 15, 2010

52% dos portugueses consideram euro prejudicial



Estudo da Transatlantic Trends

Em Portugal, 52% da população consideram que o euro tem sido prejudicial para a economia, revela o estudo anual da Transatlantic Trends hoje divulgado.

O inquérito da Transatlantic Trends 2010 indica ainda que a maioria dos europeus considera que actual crise está relacionada com o euro e não com o projecto da União.
Após a formulação da pergunta se o euro foi positivo ou negativo para a economia de Portugal, registaram-se 40 por cento de respostas positivas e 52 por cento negativas.
Em paralelo, 69 por cento dos entrevistados no país concordaram que o estatuto de membro da UE tem sido positivo para a sua própria economia (20 por cento de opiniões desfavoráveis).
Nos 11 estados da UE incluídos no estudo, 78 por cento defende que a União deve manter uma forte liderança nos assuntos internacionais. Em Portugal, 84 por cento considera que a União deve exercer essa liderança, contra 14 por cento de pareceres negativos.
Quanto aos próximos cinco anos, 75 por cento dos portugueses também acredita que a UE vai exercer forte influência nos assuntos mundiais, enquanto 25 por cento considera o oposto.
Em relação à situação no Afeganistão, apenas dois por cento dos inquiridos em Portugal se pronunciaram pelo aumento do número de tropas; 45 por cento pela manutenção nos níveis actuais, 15 por cento pela redução e 37 por cento pela retirada total do terreno.
Em paralelo, 25 por cento dos sondados disseram ser demasiado cedo para a retirada, 37 por cento defenderam a saída do terreno em 2011 caso existam condições, e 36 por cento optaram por defender o início imediato da retirada das tropas do Afeganistão.
Quanto às perspectivas de estabilização da situação no Iraque, 29 por cento dos portugueses admitiu estar optimista ou muito optimista e 69 por cento respondeu negativamente (25 por cento referiram permanecer muito pessimistas). " pergunta se, sob determinadas condições, a guerra é necessária para obter justiça, 70 por cento discordam e 29 por cento concordam.
Portugal também parece estar atento à perspectiva de o Irão obter armas nucleares, revela ainda o estudo anual da Transatlantic Trends. Na sondagem, 86 por cento dos portugueses manifestou preocupação com essa eventualidade, contra 14 por cento de opinião contrária.
Em relação à melhor forma de dissuadir o Irão em obter armas nucleares, 36 por cento apostaram na oferta de incentivos económicos, enquanto 32 por defendeu a imposição de sanções económicas.
No caso de a alternativa ficar reduzida entre um ataque militar ou um Irão nuclear, já 57 por cento dos portugueses defende o uso da força contra Teerão.
Ao serem questionados sobre a Turquia, 41 por cento dos portugueses disseram ter uma opinião positiva da Turquia, 45 por cento negativa e 14 por cento não responderam.
Transatlantic Trends é um projecto do German Marshall Fund dos Estados Unidos e da Companhia di San Paolo, com o apoio da Fundação Luso-Americana (FLAD), Fundação BBVA e Tipping Point Foundation (Bulgária).
Trata-se do único inquérito com componente transatlântica sobre temas de política internacional, no qual Portugal participa desde 2003.

Universidade de Coimbra cria canal de TV Internet



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A Universidade de Coimbra acaba de criar um canal de televisão para transmitir, para todo o mundo, via Internet, anunciou hoje o reitor Fernando Seabra Santos, durante a sessão solene de abertura das aulas.

A sessão, que decorreu durante a manhã na Sala Grande dos Actos, foi pretexto para a UCV, televisão da Universidade de Coimbra, fazer a sua primeira emissão experimental, difundido a cerimónia "para todo o mundo", sublinhou o reitor.
"A partir do próximo dia 21 de Novembro, dia internacional da televisão, a Universidade de Coimbra junta-se ao clube restrito de outras grandes universidades do mundo", ao passar a dispor de emissões regulares de televisão na Web.
A Universidade de Coimbra é "a primeira de língua portuguesa a deter a capacidade de produzir programas regulares de televisão, com conteúdos próprios e de os difundir através dos sistemas mundiais de distribuição por Internet", realçou Seabra Santos.

Vieira da Silva: “Há que esperar um pouco mais para que a recuperação económica tenha efeitos no emprego”



Ministro da Economia assinou incentivos no âmbito do QREN

O ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento, Vieira da Silva, considerou hoje que, apesar dos sinais de recuperação económica, há ainda que “esperar um pouco” para que a retoma faça diminuir o desemprego.

Os números que indicam a queda de desemprego em Portugal “são dados que andam a par da evolução da nossa situação económica”, disse hoje Vieira da Silva, à margem da assinatura de um contrato de sistema de incentivos no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
O ministro considerou que, “apesar de haver sinais de recuperação na economia, infelizmente, teremos que esperar um pouco para que esse tipo de recuperação tenha efeitos na área do emprego”.
A recuperação na taxa de desemprego acontece quando as empresas têm “capacidade de investir ou renovar a sua estrutura económica”, frisou o governante.
O emprego no segundo trimestre caiu 1,5 por cento em Portugal, face igual período de 2009, e 0,6 por cento face ao trimestre anterior, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.
Segundo o gabinete de estatística da União Europeia, o ritmo de destruição de postos de trabalho está, no entanto, a abrandar em termos homólogos, desde pelo menos o terceiro trimestre do ano passado.
Quando “se vive numa recessão económica mundial, os efeitos no emprego não são imediatos”, lamentou Vieira da Silva.
O ministro falava à margem de assinatura do contrato de sistema de incentivos no âmbito do QREN com a Quantal Laser Tecnologia, empresa especializada no fabrico de componentes para o sector automóvel e equipamentos e mobiliário para os sectores da construção civil e hotelaria, situada em Vila do Conde.

Sindicatos preocupados com aumento do desemprego em 2011



Na véspera do Conselho Europeu

Os representantes da UGT e da CGTP manifestaram hoje a sua preocupação com o aumento do desemprego em 2011 e defenderam uma subida das pensões e dos salários.

“As previsões do Governo sobre o desemprego em 2011 são irrealistas, devendo crescer em termos médios anuais 1,5 pontos percentuais, para os 11 por cento, se não houver medidas para o combater”, disse o secretário-geral da UGT.
João Proença falava no final de uma audiência com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, que hoje recebeu os representantes dos parceiros sociais (patronato e sindicatos) para falarem sobre Conselho Europeu, que se realiza na quinta-feira.
O líder da UGT referiu também que nos últimos tempos tem “estado sobre a mesa”, nomeadamente, a discussão do acordo sobre o salário mínimo e a entrada em vigor do Código Contributivo da Segurança Social.
“Estamos abertos a discutir, mas recusamo-nos a falar isoladamente sobre as pensões e o aumento dos salários”, sem abordar aquelas questões fundamentais.
Já Graciete Cruz, da comissão executiva da CGTP, admitiu que, além das políticas de emprego e da precariedade, “a valorização dos salários e das pensões é muito importante sobretudo para os mais desfavorecidos”.
Ambas a centrais sindicais, consideraram que quer a política salarial, quer o aumento das pensões, que pode influenciar o crescimento da economia portuguesa.
“É preciso garantir que as pessoas não percam poder de compra, especialmente os mais desfavorecidos e quem tem pensões mais baixas”, sublinhou a dirigente da CGTP.
O problema da elevada carga fiscal e a sua repercussão sobre o desemprego preocupa também as centrais sindicais, bem como os representantes patronais, pois tem repercussões no aumento do nível do desemprego no país.
Por seu turno, o representante das associações patronais portuguesas, João Vieira Lopes, disse, no final do encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros, que “não se pode [o Governo] compadecer com a divergência de competitividade com países que fazem dumping social, o que tem um forte impacto na estrutura da economia portuguesa, sobretudo nos sectores tradicionais”.
João Vieira Lopes referiu também que o Governo português deve levar ao Conselho Europeu, a importância do tema da dinamização da economia, a qual “está a ser relegada para um segundo plano”.
“Só uma dinamização da economia, diminui a chaga do desemprego”, concluiu.
Por seu turno, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, esclareceu que com a crise financeira os problemas das funções da União Económica e Monetária (UEM) têm acentuado as pressões sobre o euro.
“É entendimento geral que é preciso articular melhor a política económica da União Europeia e dos Estados membros de forma a que se criem as condições de “confiança, de sustentabilidade no euro e do valor do euro nos mercados internacionais”.
No Conselho Europeu de quinta-feira vai falar-se e fazer-se um ponto de situação sobre o novo modelo de governação económico para a União Europeia (UE), com o propósito de que “possa se possa retomar o crescimento [económico] sustentado”, disse o ministro Luís Amado.
O governante adiantou igualmente que se falará no Conselho Europeu sobre a política externa da União Europeia.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...