DESCRIÇÃO A PT assumiu o compromisso de subsidiar caixas para a população carenciada. No entanto, ainda não divulgou de que forma. Na sua proposta, a PT destinou um montante de 15 a 20 milhões de euros para essa subsidiação. Quem quiser migrar para a televisão digital terá de ter uma televisão preparada ou então comprar uma caixa descodificadora.
quinta-feira, abril 30, 2009
TDT disponível no computador
DESCRIÇÃO A Televisão digital terrestre pode ser vista também nos computadores. A TMN lançou hoje uma placa de acesso à Internet móvel, com antena receptora de televisão digital. Custa 149 euros, mas requer uma fidelização a um tarifário de banda larga móvel da operadora de 12 meses.
PT lança televisão digital em 29 localidades
DESCRIÇÃO A PT lançou hoje a televisão digital terrestre em 29 concelhos portugueses, abrangendo 40% da população. Até ao final do ano cobrirá 80% da população e por isso Zeinal Bava, presidente da operadora, reafirmou a possibilidade tecnológica de Portugal antecipar o apagão do sinal analógico. Mário Lino, ministro das Comunicações, assegurou que o desligamento está marcado para 26 de Abril de 2012.
Feira do Livro de Lisboa abre as portas
Abre esta quinta-feira a Feira do Livro de Lisboa. Este ano o certame tem novos pavilhões e novos horários.
Televisão digital em 10 concelhos portugueses
Em 29 cidades portuguesas arrancou hoje a Televisão Digital Terrestre. A TDT traz mais canais gratuitos e serviços interactivos, além de som e imagem com qualidade superior.
domingo, abril 26, 2009
Oposição pede ruptura face ao Governo

35 anos após o 25 de Abril
Os partidos da oposição assinalaram hoje os 35 anos do 25 de Abril pedindo uma "ruptura" em relação ao Governo, enquanto o PS afirmou que "Portugal vai dar a volta, vencendo a crise".
O líder parlamentar do PSD e cabeça-de-lista social-democrata às eleições europeias, Paulo Rangel, enalteceu na sua intervenção na sessão solene comemorativa do 25 de Abril na Assembleia da República "o bem da liberdade" e acusou o Governo de o "renegar às gerações futuras".
Paulo Rangel apontou a liberdade como "o bem sublime" deixado pelos militares de Abril e "o maior bem que uma geração pode dar a outra".
Em seguida, alegou que o Governo está a "roubar a liberdade de escolha às gerações futuras" com o seu "programa de grandes obras públicas" porque este deixará "uma dívida monstruosa", uma "renda anual de 1500 milhões de euros até 2040, durante 30 anos".
"É por isso que hoje, 25 de Abril de 2009, que é necessária uma ruptura", defendeu o social-democrata.
"Chegou a hora de a geração Europa, a nossa geração tomar o destino em suas mãos e impedir o sequestro do futuro de Portugal, o sequestro de gerações e gerações de portugueses. Chegou a hora de cortar amarras e correntes", concluiu.
Antes, PCP e BE pediram também "profundas rupturas", não apenas em relação ao actual Governo, mas com as políticas seguidas nas últimas décadas, defendendo que a actual crise tornou evidente a "falência" do "sistema capitalista" e do "modelo liberal".
Em seguida, alegou que o Governo está a "roubar a liberdade de escolha às gerações futuras" com o seu "programa de grandes obras públicas" porque este deixará "uma dívida monstruosa", uma "renda anual de 1500 milhões de euros até 2040, durante 30 anos".
"É por isso que hoje, 25 de Abril de 2009, que é necessária uma ruptura", defendeu o social-democrata.
"Chegou a hora de a geração Europa, a nossa geração tomar o destino em suas mãos e impedir o sequestro do futuro de Portugal, o sequestro de gerações e gerações de portugueses. Chegou a hora de cortar amarras e correntes", concluiu.
Antes, PCP e BE pediram também "profundas rupturas", não apenas em relação ao actual Governo, mas com as políticas seguidas nas últimas décadas, defendendo que a actual crise tornou evidente a "falência" do "sistema capitalista" e do "modelo liberal".
PCP
O deputado comunista João Oliveira considerou que "o projecto libertador de Abril mantém toda a sua actualidade como verdadeiro projecto político de progresso social e económico", declarou que "é preciso Abril de novo" e que isso significa "profundas rupturas".
"Significa romper com políticas que passam ao lado do combate à corrupção e à criminalidade económico-financeira, mas utilizam o aparelho repressivo do Estado para coagir sindicatos e trabalhadores em greve ou limitar liberdades fundamentais, como as de manifestação ou propaganda", acrescentou.
João Oliveira terminou a sua intervenção manifestando "a certeza" por parte do PCP "de que mais cedo que tarde o povo português há-de querer retomar esse caminho libertador de Abril", e que o fará "neste nosso tempo, mesmo que lhe dê outro nome".
"Significa romper com políticas que passam ao lado do combate à corrupção e à criminalidade económico-financeira, mas utilizam o aparelho repressivo do Estado para coagir sindicatos e trabalhadores em greve ou limitar liberdades fundamentais, como as de manifestação ou propaganda", acrescentou.
João Oliveira terminou a sua intervenção manifestando "a certeza" por parte do PCP "de que mais cedo que tarde o povo português há-de querer retomar esse caminho libertador de Abril", e que o fará "neste nosso tempo, mesmo que lhe dê outro nome".
BE
A deputada do BE Ana Drago sustentou que "o paradigma político seguido em Portugal nas últimas décadas falhou" e que "o modelo liberal" em de ser "substituído por outro" que cumpra as "expectativas de um país assente na justiça social".
Ana Drago pediu também uma "ruptura no combate à corrupção" e a "refundação do sistema de justiça".
"Trinta e cinco anos depois do 25 de Abril, lembro a esperança e a exigência: Cidadãos que somos e não súbditos, levantamo-nos para retomar a luta pela justiça, contra o défice democrático e o défice social", rematou.
Ana Drago pediu também uma "ruptura no combate à corrupção" e a "refundação do sistema de justiça".
"Trinta e cinco anos depois do 25 de Abril, lembro a esperança e a exigência: Cidadãos que somos e não súbditos, levantamo-nos para retomar a luta pela justiça, contra o défice democrático e o défice social", rematou.
CDS-PP
Por sua vez, a deputada do CDS-PP Teresa Caeiro apelou à "", mas opôs-se aos "valores falhados do PREC (período revolucionário em curso) que ameaçam voltar "à reserva de coragem que permitiu aos portugueses reinventar o seu destino".
Teresa Caeiro defendeu que Portugal podia ser hoje mais respeitado e próspero "se, em vez de uma revolução, tivesse tido uma transição" e seria "uma economia mais avançada e uma sociedade mais justa" não fossem as ocupações e nacionalizações do processo revolucionário.
Teresa Caeiro defendeu que Portugal podia ser hoje mais respeitado e próspero "se, em vez de uma revolução, tivesse tido uma transição" e seria "uma economia mais avançada e uma sociedade mais justa" não fossem as ocupações e nacionalizações do processo revolucionário.
Capitão de Abril e deputado Marques Júnior
Numa intervenção comovida, o capitão de Abril e deputado do PS Marques Júnior recordou os que lutaram contra a ditadura.
O socialista considerou que o balanço da evolução do país desde 1974 "é francamente positivo", mas que "o futuro se apresenta incerto", perante "uma crise profunda e difícil".
"A solução dos problemas do país não passa pela maledicência, pela resignação, pela suspeição, pela tacanhez, pela demagogia, pela propaganda, por uma luta político-partidária que não coloque acima de tudo os interesses nacionais", antes exige "coragem, determinação, visão" e "o PS, por seu lado, quer estar à altura dessas exigências", disse.
No final do seu discurso, Marques Júnior manifestou a confiança que "uma vez mais, Portugal vai dar a volta e conseguir ultrapassar as dificuldades, vencendo a crise".
O deputado do partido "Os Verdes" José Luís Ferreira considerou que com os sucessivos Governos Portugal se afastou "das pretensões e dos valores que Abril semeou" e criticou a inauguração, hoje, em Santa Comba Dão, de uma praça com o nome de Salazar.
O socialista considerou que o balanço da evolução do país desde 1974 "é francamente positivo", mas que "o futuro se apresenta incerto", perante "uma crise profunda e difícil".
"A solução dos problemas do país não passa pela maledicência, pela resignação, pela suspeição, pela tacanhez, pela demagogia, pela propaganda, por uma luta político-partidária que não coloque acima de tudo os interesses nacionais", antes exige "coragem, determinação, visão" e "o PS, por seu lado, quer estar à altura dessas exigências", disse.
No final do seu discurso, Marques Júnior manifestou a confiança que "uma vez mais, Portugal vai dar a volta e conseguir ultrapassar as dificuldades, vencendo a crise".
O deputado do partido "Os Verdes" José Luís Ferreira considerou que com os sucessivos Governos Portugal se afastou "das pretensões e dos valores que Abril semeou" e criticou a inauguração, hoje, em Santa Comba Dão, de uma praça com o nome de Salazar.
Discurso de Cavaco "reconhece bem a crise"

Oposição reage ao discurso do Presidente da República
A maioria dos partidos da oposição considera que o discurso de Cavaco Silva reconhece bem a crise que o pais está a viver. PCP e "Os Verdes" discordam.
A presidente do PSD considerou que o discurso de Cavaco Silva correspondeu "exactamente" ao que se espera do Presidente da República e subscreveu o apelo à "responsabilidade colectiva" e ao "realismo".
"Aquilo que se espera do Presidente da República é exactamente aquilo que ele disse, um sinal da nossa responsabilidade colectiva", declarou Manuela Ferreira Leite aos jornalistas, no final da sessão solene comemorativa dos 35 anos do 25 de Abril, na Assembleia da República.
A presidente do PSD subscreveu a ideia de que "todos somos precisos para resolver e ultrapassar os problemas que estamos a enfrentar e que é absolutamente necessário que isso seja feito com realismo e com verdade".
Manuela Ferreira Leite assinalou a defesa por parte do Presidente da República de "um grande realismo nas propostas que são feitas", considerando que "esse realismo evidentemente está em ligação com a verdade".
"O que fundamentalmente eu retenho da mensagem do senhor Presidente da República é uma responsabilização colectiva das decisões e das propostas. Essa responsabilização colectiva pertence não só aos políticos, mas a toda a sociedade civil", reforçou.
"Aquilo que se espera do Presidente da República é exactamente aquilo que ele disse, um sinal da nossa responsabilidade colectiva", declarou Manuela Ferreira Leite aos jornalistas, no final da sessão solene comemorativa dos 35 anos do 25 de Abril, na Assembleia da República.
A presidente do PSD subscreveu a ideia de que "todos somos precisos para resolver e ultrapassar os problemas que estamos a enfrentar e que é absolutamente necessário que isso seja feito com realismo e com verdade".
Manuela Ferreira Leite assinalou a defesa por parte do Presidente da República de "um grande realismo nas propostas que são feitas", considerando que "esse realismo evidentemente está em ligação com a verdade".
"O que fundamentalmente eu retenho da mensagem do senhor Presidente da República é uma responsabilização colectiva das decisões e das propostas. Essa responsabilização colectiva pertence não só aos políticos, mas a toda a sociedade civil", reforçou.
Bloco de Esquerda
O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, considerou "importante" o apelo do Presidente da República ao combate à abstenção e o reconhecimento que fez sobre a profundidade da crise, mas acusou o PSD de "enorme hipocrisia".
"O discurso do Presidente da República tem dois aspectos importantes: um apelo à participação - e eu dou-lhe inteira razão, porque a abstenção é favorecer que outros decidam por nós - e reconhece a profundidade da crise", declarou o líder do Bloco de Esquerda.
Para Francisco Louçã é natural que o chefe de Estado o Bloco de Esquerda tenham uma visão diferente da actual crise.
"A nossa preocupação é uma resposta por direitos sociais, por compromissos, pela proibição de despedimentos em empresas que têm lucros, pela restrição da especulação e pelo combate às privatizações e às grandes opções que estruturaram uma economia desagregada", apontou Francisco Louça.
No entanto, para o deputado do Bloco de Esquerda, Cavaco Silva, ao reconhecer a crise, "é em si próprio um aspecto importantíssimo".
"Há uns meses atrás ou há uns anos nenhum dos responsáveis políticos de topo do país responderia que a questão essencial é a crise. Por isso, é tão importante o debate sobre as alternativas", disse.
Interrogado se o líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, tem razão quando diz que as gerações futuras estão sequestradas pelas políticas do actual Governo, Louça respondeu que os sociais-democratas "estão numa situação de enorme hipocrisia".
"No mesmo dia em que faz um discurso sobre liberdade, há uma Câmara Municipal do PSD - gostava de ouvir a dra Manuela Ferreira Leite sobre isso - que inaugura um largo Salazar em Santa Comba Dão. É uma enorme provocação gerações de hoje, às passadas e às futuras", considerou.
"O discurso do Presidente da República tem dois aspectos importantes: um apelo à participação - e eu dou-lhe inteira razão, porque a abstenção é favorecer que outros decidam por nós - e reconhece a profundidade da crise", declarou o líder do Bloco de Esquerda.
Para Francisco Louçã é natural que o chefe de Estado o Bloco de Esquerda tenham uma visão diferente da actual crise.
"A nossa preocupação é uma resposta por direitos sociais, por compromissos, pela proibição de despedimentos em empresas que têm lucros, pela restrição da especulação e pelo combate às privatizações e às grandes opções que estruturaram uma economia desagregada", apontou Francisco Louça.
No entanto, para o deputado do Bloco de Esquerda, Cavaco Silva, ao reconhecer a crise, "é em si próprio um aspecto importantíssimo".
"Há uns meses atrás ou há uns anos nenhum dos responsáveis políticos de topo do país responderia que a questão essencial é a crise. Por isso, é tão importante o debate sobre as alternativas", disse.
Interrogado se o líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, tem razão quando diz que as gerações futuras estão sequestradas pelas políticas do actual Governo, Louça respondeu que os sociais-democratas "estão numa situação de enorme hipocrisia".
"No mesmo dia em que faz um discurso sobre liberdade, há uma Câmara Municipal do PSD - gostava de ouvir a dra Manuela Ferreira Leite sobre isso - que inaugura um largo Salazar em Santa Comba Dão. É uma enorme provocação gerações de hoje, às passadas e às futuras", considerou.
PCP e "Os Verdes"
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou que o Presidente da República, Cavaco Silva, fez no discurso do 25 de Abril "um certo estender de mão à retoma da ideia do Bloco Central".
Em declarações aos jornalistas, no final da sessão solene comemorativa do 25 de Abril na Assembleia da República, Jerónimo de Sousa acrescentou que "aquilo que se impunha era de facto uma ruptura com esta política e essa palavra não ficou" por parte de Cavaco Silva.
De acordo com o secretário-geral do PCP, Cavaco Silva fez "um certo estender de mão à retoma da ideia do Bloco Central, na medida em que fala dos partidos estruturantes" e foi "mesmo muito superficial em relação à análise da própria crise".
Tal como o secretário-geral do PCP, também a deputada do Partido Ecologista "Os Verdes" Heloísa Apolónia considerou que "o problema do país tem sido esta alternância entre PS e PSD, praticando o mesmo rumo político, e ao senhor Presidente faltou ter a coragem de dizer que é preciso criar uma ruptura com esta política".
Em declarações aos jornalistas, no final da sessão solene comemorativa do 25 de Abril na Assembleia da República, Jerónimo de Sousa acrescentou que "aquilo que se impunha era de facto uma ruptura com esta política e essa palavra não ficou" por parte de Cavaco Silva.
De acordo com o secretário-geral do PCP, Cavaco Silva fez "um certo estender de mão à retoma da ideia do Bloco Central, na medida em que fala dos partidos estruturantes" e foi "mesmo muito superficial em relação à análise da própria crise".
Tal como o secretário-geral do PCP, também a deputada do Partido Ecologista "Os Verdes" Heloísa Apolónia considerou que "o problema do país tem sido esta alternância entre PS e PSD, praticando o mesmo rumo político, e ao senhor Presidente faltou ter a coragem de dizer que é preciso criar uma ruptura com esta política".
Manuel Alegre
O deputado socialista Manuel Alegre considerou que o Presidente da República falou para todos os portugueses e fez um bom exercício democrático, dizendo que Cavaco Silva não deve ser bengala do Governo ou chefe da oposição.
"O papel do Presidente da República não é ser anti-Governo. O Presidente da República não tem que ser a bengala do Governo nem chefe da oposição. O Presidente da República fala para todos os portugueses e falou para todos os portugueses e de acordo com a data", declarou Manuel Alegre no final da sessão comemorativa do 25 de Abril na Assembleia da República
Segundo o ex-candidato presidencial, Cavaco Silva "falou de responsabilidade democrática, de participação, contra a abstenção em actos eleitorais, contra a demagogia, contra a crítica pela crítica e contra o apoliticismo".
Cavaco Silva "fez um bom exercício democrático", sustentou Manuel Alegre, antes de se referir em concreto aos apelos feitos pelo chefe de Estado contra a abstenção nos próximos actos eleitorais.
"O papel do Presidente da República não é ser anti-Governo. O Presidente da República não tem que ser a bengala do Governo nem chefe da oposição. O Presidente da República fala para todos os portugueses e falou para todos os portugueses e de acordo com a data", declarou Manuel Alegre no final da sessão comemorativa do 25 de Abril na Assembleia da República
Segundo o ex-candidato presidencial, Cavaco Silva "falou de responsabilidade democrática, de participação, contra a abstenção em actos eleitorais, contra a demagogia, contra a crítica pela crítica e contra o apoliticismo".
Cavaco Silva "fez um bom exercício democrático", sustentou Manuel Alegre, antes de se referir em concreto aos apelos feitos pelo chefe de Estado contra a abstenção nos próximos actos eleitorais.
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