quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Greve vai afectar 500 mil pessoas



Comboios: CP não garante serviços mínimos nem transportes alternativos

A greve de 24 horas dos revisores e chefias intermédias da CP vai afectar hoje toda a circulação ferroviária nacional, atingindo cerca de meio milhão de passageiros. Ao contrário do que aconteceu com a paralisação dos maquinistas, que estiveram ontem em greve entre as 5 e as 09h00, para hoje não estão previstos serviços mínimos.

A CP não tem "condições de adiantar quais os serviços que estarão a funcionar, uma vez que para esta greve não foram marcados serviços mínimos", afirmou ao Correio da Manhã fonte oficial da empresa, admitindo que "será um dia muito complicado para todos os passageiros".
O Tribunal Arbitral, que reúne à mesma mesa personalidades independentes, sindicatos e administração da empresa com vista a negociar serviços mínimos, optou desta vez por dispensar os trabalhadores desta obrigação. Por outro lado, a CP decidiu, nomeadamente no âmbito do plano de redução de custos no sector empresarial do Estado, anular a contratação de serviços rodoviários alternativos.
Foram precisamente aqueles serviços que minimizaram os impactos nos serviços suburbanos de Lisboa e do Porto da greve dos maquinistas que pararam ontem entre as 5h00 e as 09h00. Naturalmente, o restabelecimento das operações demorou, nalguns casos, mais de uma hora, penalizando ainda mais os clientes da empresa ferroviária.
Por outro lado, nem todos os serviços mínimos foram cumpridos. "No Porto só um comboio dos 14 previstos não foi realizado, enquanto em Lisboa houve cerca de vinte por cento dos comboios de serviços mínimos não realizados", resumiu a mesma fonte da CP.
Os efeitos da greve de hoje, que termina às 24 horas, deverão continuar a perturbar a circulação dos comboios amanhã de manhã, devido às mudanças nas escalas. São assim esperados atrasos nos serviços ferroviários durante a manhã de quinta-feira.
Entretanto, a CP está a instaurar processos disciplinares aos maquinistas que não cumpriram os serviços mínimos.

PASSAGEIROS DE AUTOCARROS GANHAM DIREITOS

Os passageiros que viajam de autocarro vão passar a ter direitos semelhantes aos passageiros de outros modos de transporte. Atrasos, "overbooking", extravio de bagagem e acidentes vão passar a ser obrigatoriamente compensados, noticiou ontem o ‘Jornal de Negócios’ on-line.
O regulamento, aprovado ontem pelo Parlamento Europeu, aplica-se a todos os serviços regulares de transporte rodoviário colectivo, nacionais ou transfronteiriços, com percursos de pelo menos 250 quilómetros.

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