sábado, outubro 16, 2010



Baixo autografado por Paul McCartney e desenho da autoria de John Lennon entre peças leiloadas

Vários objectos dos Beatles, entre os quais um baixo autografado por Paul McCartney e um desenho da autoria de John Lennon, foram leiloados na capital da Argentina, Buenos Aires, arrecadando um total de 500 mil dólares (aproximadamente 358 mil euros), sendo que alguns dos produtos triplicaram o preço base.

No evento, realizado na sexta-feira, estiveram presentes cerca de 500 pessoas, tendo sido vendidos 144 objectos, a maioria deles pertencentes à banda britânica, apesar de constarem também uma bola de beisebol e um disco assinado por Sting, um disco de platina de Elvis Presley e uma guitarra dos Kiss.
As peças leiloadas pertenciam ao argentino Raúl Blisniuk, considerado em 1998 como o maior colecionador de objectos dos Beatles da América do Sul pelo livro do Guiness.
O baixo assinado por Paul McCartneiy foi vendido por 25,4 mil euros, enquanto o desenho feito por Lennon valeu 9,16 mi euros.
Já a capa de ‘The White Album’, de 1968, que mostra as fotografias e assinaturas dos quatro elementos da banda, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, foi vendida por 23,61 mil euros, um valor muito acima da base de licitação, 7,19 mil euros.
Sem ofertas ficou uma réplica do Rolls-Royce psicadélico de John Lennon, com vistosos desenhos coloridos.
“A maioria das pessoas que assistiram ao leilão são coleccionadores que procuram peças únicas. O automóvel é apenas uma réplica construída na Argentina”, justificou fonte do Banco Ciudad de Buenos Aires, organizador do evento.

"É precipitado e tem falta de rigor", diz Fernando Nobre



Candidato fala de "chantagem externa" no Orçamento

O candidato presidencial Fernando Nobre disse hoje, em Oliveira do Hospital, que o Orçamento do Estado para 2011 "é precipitado e tem falta de rigor".

Em declarações à Lusa após ter sido recebido na Câmara de Oliveira do Hospital, Fernando Nobre adiantou que "o Orçamento foi feito sob uma enorme pressão e chantagem externa". "Estou contra as medidas gravosas reflectidas neste Orçamento", acrescentou o candidato.
Apesar de reconhecer que "ninguém se pode pronunciar exactamente sobre o conteúdo " do documento, Fernando Nobre disse esperar que este seja entregue rapidamente para que durante a "discussão na especialidade se permita melhorá-lo".

Paulo Portas critica "entrega de meio Orçamento"



Líder do CDS-PP

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, criticou hoje a entrega fora de prazo de apenas "meio Orçamento" do Estado, questionando se esta será uma atitude própria de um Governo responsável.

Segundo Paulo Portas, o Orçamento do Estado para 2011 chegou às mãos dos deputados do partido já depois do prazo legal, às 00h18 de sábado. "Mas isso, vá que não vá! Abre-se a ‘pen’ e descobre-se que afinal só havia meio Orçamento e não havia relatório", criticou.
"Passam dois meses a fazer declarações sobre o Orçamento, às vezes arrogantes, às vezes ameaçadoras, e nem sequer conseguem cumprir os prazos, respeitarem as formas", alegou o líder do CDS-PP, que estava em Vila Nova de Paiva.
Na opinião de Paulo Portas, não é possível fazer-se uma avaliação do documento com o que foi entregue. "Como é possível pedirem uma avaliação sobre um Orçamento, se ele chega sem um relatório que me explique os principais dados da política económica. Lamento profundamente o que aconteceu", sustentou.

Cavaco Silva apela a negociações



Presidente pronuncia-se sobre o Orçamento

O Presidente da República, Cavaco Silva, disse hoje que "há um caminho a percorrer" nas negociações para a aprovação do Orçamento do Estado para 2011, sublinhando que "é preciso moderação e tranquilidade".

Cavaco Silva, que falou aos jornalistas em Santa Maria Feira, disse que "todos têm que fazer um esforço para aplanar caminho", num apelo implícito ao entendimento entre o PS e o PSD.

Governo não admite recessão em 2011



Cenário de crescimento de 0,2% no PIB

O Governo não admite um cenário de recessão para 2011, prevendo um ligeiro aumento do produto interno bruto. Com todas as componentes do cenário macroeconómico a cair e com uma taxa de desemprego estimada de 10,8 por cento, a proposta de Orçamento do Estado diz que a riqueza nacional deverá crescer 0,2 por cento.

Trata-se de um cenário mais optimista do que o traçado pelo Banco de Portugal, que previa uma estagnação do crescimento.

Documento prevê extinção ou fusão de 50 institutos e serviços



Orçamento do Estado

O Governo pretende extinguir, reorganizar, reestruturar ou fundir 50 institutos públicos, órgãos e serviços, segundo a proposta do Orçamento do Estado para 2011, hoje entregue na Assembleia da República.

"No contexto do objectivo de ajustamento orçamental muito exigente, considera-se prioritária a redução de estruturas orgânicas na Administração directa e indirecta, a par de uma profunda reorganização e racionalização do Sector Empresarial do Estado", lê-se no documento.
Este esforço, afirma o Executivo, "traduz-se numa redução significativa do número de cargos dirigentes, tanto de nível superior, como de nível intermédio, implicando, na sua generalidade, que os serviços e organismos sejam objecto de reestruturação".
Neste âmbito, o Governo apresenta uma lista de 50 organismos ou institutos dos vários sectores que serão objecto de processos de extinção, fusão ou reorganização.
Na saúde, é extinto o Hospital Condes Castro de Guimarães, enquanto a Centro Hospital de Lisboa Central E.P.E., a Hospital Curry Cabral, E.P.E. e a Maternidade Alfredo da Costa são agrupadas no Grupo Hospitalar do Centro de Lisboa.
Entre os organismos que o Governo pretende extinguir está a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, "sendo as suas atribuições integradas na Biblioteca Nacional de Portugal". A Teatro Nacional D. Maria II E.P.E e a Teatro Nacional de S. João E.P.E também são extintas, passando ambas integrar o Organismo de Produção Artística (OPART).
No que respeita às fusões, serão "objecto de fusão a Direcção-Geral dos Impostos e a Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo", bem como a Agência Nacional de Compras Públicas e a Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública.
No sector dos transportes, são extintos os gabinetes para o Desenvolvimento do Sistema Logístico Nacional e do Metro Sul do Tejo. Apesar de não constarem da lista, o documento prevê também a extinção da RAVE, empresa responsável pelo projecto português de alta velocidade, por incorporação na REFER - Rede Ferroviária Nacional, bem como a "preparação de uma solução de extinção e integração da Metro Mondego na REFER".
A proposta prevê também a "conclusão do processo de fusão entre as sociedades Transtejo - Transportes do Tejo, e Soflusa - Sociedade Fluvial de Transportes".

Teixeira dos Santos: "Governo vai dialogar com quem for preciso"



Orçamento do Estado

O ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, disse esta tarde, durante a conferência de imprensa em que apresentou a proposta de Orçamento do Estado para 2011, que "o Governo vai dialogar com quem for preciso" para aprovar o documento, dizendo mesmo que tem "o telefone ligado".

"Estou disposto a negociar tudo o que não ponha em causa princípios e o objectivo de diminuição do défice público. Temos que ter espírito de abertura para levar a cabo esse esforço", confirmou o governante.
"O País não está em condições de viver sem Orçamento e não resistirá à sua não aprovação. Isso exige esforço de todos", acrescentou.
A disponibilidade para encontrar qualquer parceiro na Assembleia da República que permita a aprovação do Orçamento do Estado foi deixada logo após Teixeira dos Santos dizer que o Governo tem "consciência das dificuldades e do risco das medidas que visam reduzir o défice e a dívida públicos e restaurar a confiança daqueles que emprestam a Portugal".
Foi reafirmado o objectivo de fazer descer o défice público de 7,3 para 4,6 por cento do produto interno bruto - de 2010 para 2011 -, nomeadamente através dos "efeitos muito significativos do lado da despesa".
Teixeira dos Santos sublinhou que o documento prevê um aumento de 0,2 por cento no produto interno bruto em 2011, alicerçado num "bom comportamento do sector exportador", enquanto as importações vão evoluir a uma taxa negativa devido à quebra na procura interna e ao facto de, ao contrário do que sucede este ano, não ocorrer o impacto da entrega dos submarinos.
Também referidos como elementos fundamentais da proposta foram a contenção salarial, com o "sinal que o sector público está a dar" a reflectir-se no sector privado, e os "cortes significativos na despesa com a Segurança Social, Saúde e Educação".
No entanto, o ministro do Estado e das Finanças garantiu que o Governo "não quer comprometer a escola pública, o Serviço Nacional de Saúde e o nível elevado de protecção social aos cidadãos".
Justificando os sucessivos adiamentos na entrega da proposta de Orçamento do Estado para 2011 - mesmo a conferência de imprensa no Ministério das Finanças passou das 10h00 para 15h00 -, Teixeira dos Santos disse que não houve "cortes cegos". "Exigi que todos os cortes de despesas fossem fundamentados em medidas concretas", referiu.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...