sexta-feira, novembro 14, 2008

Zon já testa Internet com 100 Mbps



Anúncio de Rodrigo Costa

Projecto arrancou nas Amoreiras, em Lisboa

A Zon já está a testar Internet com velocidade de 100 Mb por segundo.
O projecto-piloto, segundo anunciou o presidente da empresa, decorre na zona das Amoreiras, em Lisboa, e a ideia é depois estendê-lo a todo o País.
Segundo Rodrigo Costa, que se referiu à medida no âmbito do 18.º Congresso das Comunicações da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), o investimento implicou já a instalação tanto ao nível de infra-estruturas como de software.
O presidente da empresa assegurou ainda que o plano da Zon passa por continuar a investir na rede de cabo.

Zon: «Sem dúvida que hoje temos concorrência»



Balanço de um ano de separação com PT

Rodrigo Costa diz que não é económico cobrir com cabo 100% do País

O presidente da Zon Multimédia fez esta quinta-feira um breve balanço de um ano da operação de separação da Portugal Telecom e sustentou que o spin-off teve efeitos práticos positivos no mercado.
«Sem dúvida que hoje temos concorrência», disse Rodrigo Costa no âmbito do 18.º Congresso das Comunicações da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).
O porta-voz da dona da TV Cabo deixou, ainda assim, algumas críticas: «Gostava que a regulação funcionasse de outra maneira, mas o mercado funciona. O consumidor, para já, beneficia, pagando menos pelos serviços», sintetizou.
Rodrigo Costa assumiu que a empresa lida bem com concorrência, mas sublinhou que o acesso às infra-estruturas é cada vez mais difícil e atrasado, inibindo o investimento.
De acordo com o mesmo responsável, as infra-estruturas que servem de base «não podem servir de base de arremesso contra outros operadores».
«O acesso tem de ser mais simples e previsível sob pena de não ser possível concorrer neste mercado», acrescentou o presidente executivo da Zon.
Sobre o negócio do cabo, Rodrigo Costa lembrou que o plano da empresa é continuar a investir na sua rede, mas lembrou que «não é económico» cobrir com cabo 100 por cento do País.
«Falamos entre 4 e 5 milhões de casas no seu todo. É preciso ter consciência de como se fazem este investimentos», disse referindo-se às Redes de Nova Geração.
«Independentemente das discussões (sobre RNG), continuamos a avançar na nossa rede», concluiu.

Anacom rejeita ideia de Portugal atrasado em redes de nova geração



E descarta discurso miserabilista

Amado da Silva reconheceu que regulador tem sido demorado em algumas situações

O presidente da Associação Nacional de Comunicações (Anacom), José Amado da Silva, rejeita a ideia de que Portugal esteja atrasado na implementação das Redes de Nova Geração (RNG).
«Na Anacom recusamos a conversa do atraso. No máximo, aceito que sejamos os mais atrasados do grupo (de países) da frente, mas temos cerca de 30 atrás de nós. Isto não quer dizer que não pudéssemos fazer melhor, mas recuso este miserabilismo», sustentou José Amado da Silva.
No âmbito do 18.º Congresso das Comunicações organizado pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), o presidente do órgão regulador das telecomunicações lembrou que lhe cabe a função de «criar e compatibilizar a concorrência actual e futura».
«Um bom concorrente é aquele que é melhor que os outros. Não aquele que impede os outros», sublinhou Amado da Silva.
José Amado da Silva reconheceu ainda que a Anacom tem sido demorada na resolução de alguns casos do sector.

PT diz ser quem mais fez pela liberalização das telecomunicações



Zeinal Bava diz não temer concorrência

Operadora diz que concorrentes não usam mais as suas condutas porque não querem

O presidente executivo da Portugal Telecom, Zeinal Bava, disse esta quinta-feira que a empresa que dirige é a que mais contribuiu para a liberalização das telecomunicações.
«Fizemos mais pela liberalização do sector que qualquer outro agente do mercado», disse durante um debate no 18.º Congresso das Comunicações da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).
Zeinal Bava referiu a separação da PT Multimédia como exemplo e lembrou que 46 por cento das condutas da empresa são usadas pelos concorrentes.
«Não temos medo da concorrência. Se não temos 100 por cento de utilização das nossas condutas pelos nossos concorrentes, é porque eles assim não querem», acrescentou.
Dos 24 mil quilómetros de condutas detidas pela PT, 11 mil são utilizados pela concorrência.

Resultados trimestrais reflectem «optimismo»

Já sobre os resultados que a empresa apresentou esta quinta-feira, referentes ao terceiro trimestre, Zeinal Bava explicou que os mesmos «foram bem recebidos pelo mercado».
De acordo com o presidente da PT, os mesmos reflectem «optimismo» perante o futuro. Bava sublinhou neste ponto os 65 milhões de clientes da operadora, mais 27 por cento do que em relação ao período homólogo, e o crescimento do investimento em 42% para 691 milhões de euros.
«A nossa estratégia para crescer em qualquer mercado assenta em estabilidade política, previsibilidade regulatória e capacidade de crescimento», lembrou Zeinal Bava, realçando que a PT já factura mais no estrangeiro do que em Portugal.
O lucro líquido da Portugal Telecom (PT) caiu 34,7 por cento para 437,7 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, pressionado por maiores custos e mais-valias obtidas no mesmo período de 2007, anunciou a empresa.
O EBITDA da operadora cresceu 6,6% para os 1,8 mil milhões de euros. Já as receitas operacionais consolidadas totalizaram cerca de 5 milhões de euros, neste mesmo período, representando um acréscimo de 11,1% face ao período homólogo. Esta subida, segundo a empresa, deveu-se ao crescimento da TMN e da Vivo.

PT vira costas a Redes de Nova Geração partilhadas



Ao contrário de concorrentes

Bava diz que sector móvel prova que sobreposição de infra-estruturas traz ganhos

O presidente executivo da Portugal Telecom considera que as Redes de Nova Geração (RNG) são factores-chave da «revolução digital» em curso mas discorda de uma partilha dessas redes com os concorrentes.
«No sector móvel advogamos infra-estruturas segmentadas e menos regulação. No fixo, pedimos infra-estruturas partilhadas e mais regulação», ironizou Zeinal Bava sobre as duas posturas das empresas do sector.
Em debate no âmbito do 18.º Congresso das Comunicações da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), Zeinal Bava lembrou que a sobreposição de redes, isto é com cada operador a investir na sua própria infra-estrutura, leva o mercado a ganhar. E voltou a dar o exemplo do sector móvel: «Ao termos sobreposição de infra-estruturas, houve mais inovação e ganhos em oferta de serviços, além de preços mais baixos», sustentou.
Para o porta-voz da PT, o custo actual de levar fibra a casa de um cliente ronda 800 euros e quem decidir avançar para o investimento nas RNG «deve ter margem para as gerir».
Face às críticas dos concorrentes, a operadora diz ser tempo de acção em vez de «lamúrias».
«Ocupamos 80% do nosso tempo a discutir aquilo que equivale a 20% do investimento», concluiu Zeinal Bava.

quarta-feira, novembro 12, 2008

Cavaco Silva defende um "estímulo à concorrência"



Telecomunicações. "Nem todas as metas foram atingidas", diz o Presidente

"As políticas públicas e a regulação" devem actuar, alerta o Chefe do Estado

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, defendeu ontem um "estímulo à concorrência" nas telecomunicações, pois nas regiões de menor densidade populacional a "oferta é mais limitada e a concorrência muito reduzida ou mesmo inexistente".
Por isso, é preciso que as políticas públicas tenham "uma intervenção eficaz no sentido de reduzir as assimetrias de acesso, velocidade, qualidade de serviço e preço das comunicações", defendeu o Presidente da República na sessão de abertura do 18.º Congresso das Comunicações, organizado pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), que decorre em Lisboa.
Apesar de reconhecer que a abertura do sector à concorrência, na última década, "trouxe consigo um forte impulso em matéria de inovação tecnológica", Cavaco Silva afirma que "nem todas as metas foram atingidas". "A discriminação negativa no acesso às comunicações constitui uma falha de mercado que põe em causa a coesão nacional. Se não for combatida, agravará os já de si severos problemas socioeconómicos e demográficos com que algumas regiões se defrontam, originando, a médio prazo, novos focos de exclusão social", acrescentou o Chefe do Estado. Assim sendo, Cavaco Silva defende que as "políticas públicas e a regulação devem actuar especialmente em áreas onde a concorrência é limitada, ou simplesmente não existe, garantindo a cobertura do território nacional em condições de equidade, por forma a salvaguardar o princípio da universalidade".
Cavaco Silva alertou ainda para o risco das redes de nova geração, que estão a começar a ser instaladas, poderem aumentar estas assimetrias regionais. "A aposta de alguns municípios na construção de infra-estruturas de comunicação de alto débito irá permitir dotar algumas regiões de redes de utilização comum e abertas a todos os operadores que aí pretendam desenvolver a sua actividade. Importa, nestes casos, que os mecanismos de regulação garantam a todos os operadores condições de verdadeira e sã concorrência."

Rangel indemniza Camacho por danos morais



O Supremo Tribunal de Justiça confirmou a sentença que obriga o antigo director de programas da SIC, Emídio Rangel, a indemnizar o ex-jornalista Paulo Camacho por danos morais causados por uma crónica que publicou no Jornal de Negócios.

Num acórdão datado de 04 de Novembro a que a Lusa teve hoje acesso, o Supremo Tribunal de Justiça rejeitou o recurso apresentado por Emídio Rangel na sequência da sua condenação, em 2007, a pagar 14 mil euros a Paulo Camacho, como indemnização por danos morais causados por difamação.
O caso remonta a Janeiro de 2004, quando Rangel publicou uma crónica no Jornal de Negócios em que acusava Camacho de fazer publicidade encapotada no TV Turbo, um programa da SIC Notícias.
O artigo mereceu uma resposta de Paulo Camacho, na qual o então apresentador da SIC acusava Rangel de "destilar ódio" e de "insultar" a classe jornalística.
A polémica prosseguiu nos meses seguintes, dando origem a um processo judicial contra Rangel, colocado por Paulo Camacho, no qual o então jornalista da SIC pedia uma indemnização de 250 mil euros por danos morais.
O tribunal deu razão a Paulo Camacho, condenando Emídio Rangel a pagar uma indemnização de 14 mil euros. Esta sentença foi confirmada pelo Supremo Tribunal no acórdão de 04 de Novembro.
Contactado pela Lusa, Emídio Rangel afirmou que "o processo ainda não acabou", remetendo esclarecimentos adicionais para o seu advogado. A Lusa tentou contactar o advogado que representa o antigo director de programas da SIC, mas sem sucesso.
Por sua vez, Paulo Camacho afirmou à agência Lusa que "não esperava outro desfecho para este caso".

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...