sábado, abril 25, 2009

Cofina reduz trabalhadores com despedimento colectivo

O grupo de media Cofina vai fazer um despedimento colectivo de 10 pessoas, reduzindo em 2,5 por cento o número dos seus trabalhadores na subholding Presslivre, disse à Lusa fonte da empresa

A Presslivre, que edita os títulos Correio da Manhã, Sábado, TV Guia e Flash!, quer "ajustar a sua estrutura" para fazer face à quebra das receitas publicitárias.
"Face a uma conjuntura de recessão económica e de quebra abrupta das receitas de publicidade, que no primeiro trimestre se situou em 21,7 por cento, a empresa decidiu proceder a um ajustamento na sua estrutura de custos, reduzindo em 10 o número de colaboradores, procedendo a um despedimento colectivo, processo já iniciado", disse à Lusa fonte oficial da empresa.
Segundo anunciou a empresa no final da semana passada, as receitas operacionais do grupo diminuíram 9,6 por cento entre Janeiro e Março, passando para 30,7 milhões de euros.
Esta queda foi provocada sobretudo pela redução das receitas publicitárias em 21,7 por cento, para 11,2 milhões de euros, enquanto os proveitos com origem no marketing alternativo sofreram uma quebra de 11,9 por cento, para os 4,3 milhões de euros.
Ainda assim, as receitas de circulação (vendas e assinaturas) melhoraram quase 3 por cento, passando para os 15,2 milhões de euros.
Já no início deste mês, o jornal desportivo do grupo, o Record, foi alvo de um despedimento colectivo que abrangeu 10 colaboradores.
O anúncio de despedimentos da Cofina vem juntar-se aos já conhecidos da Controlinveste, Impala e ainda aos da espanhola Prisa, que detém a TVI.
A Controlinveste, que publica jornais como o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias, o 24 Horas e tem ainda a rádio TSF, anunciou no início do ano, o despedimento de 122 trabalhadores (número entretanto reduzido para 118) como forma de reduzir os custos da empresa.
Também a Impala - proprietária das revistas Maria, Ana, Nova Gente e Focus, entre outras - avançou que iria efectuar um despedimento colectivo de 20 funcionários e que, segundo o site Meios e Publicidade, obrigou mesmo ao fecho de títulos.
Já esta semana, a Media Capital Edições, detida pela Progresa da espanhola Prisa, iniciou um processo de despedimento colectivo de 12 colaboradores, enquanto a Prisa anunciou que planeia despedir até 2.000 trabalhadores em todo o mundo até ao final do ano.
Nos três primeiros meses deste ano, os anunciantes gastaram menos 131 milhões de euros do que tinham gasto no mesmo período do ano passado, o que significa uma quebra dos investimentos de 11,6 por cento.


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