quarta-feira, abril 01, 2009

Sete anos e meio de prisão para ex-coordenadora da PJ


Tribunal da Boa-Hora

Ana Paula Matos foi hoje condenada a uma pena de sete anos e seis meses de prisão efectiva por quatro crimes de peculato, pelo Tribunal da Boa-Hora, em Lisboa e ao pagamento de 8.340 euros ao Estado.

A antiga coordenadora da Direcção Central de Investigação ao Tráfico de Estupefacientes (DCITE) foi acusada pelo Ministério Público de desviar 94 mil euros naquilo que preenche o o crime de peculato, dinheiro que tinha sido apreendido em várias operações anti-droga conduzidas pela Polícia Judiciária.
A ex-coordenadora do DCITE usou esse dinheiro desviado de um cofre da Polícia Judiciária para pagar várias dívidas que teria contraído entretanto.
O juiz Renato Cardoso ao ler a sentença a Ana Paula Matos deu como provadas todas as acusações e referiu que a arguida "traiu de forma gravíssima a confiança que os cidadãos têm na PJ".
Ana Paula Matos - que não esteve presente na leitura da sentença por motivos de saúde, de acordo com a advogada de defesa - foi condenada por apropriação ilegal de dinheiros públicos referentes a quatro casos:
• Um deles por apropriação de 890 euros;
• Outro de 1.500;
• Um terceiro de 7.450 euros e, por fim,
• Outro de 86.485 euros.
Perante uma sala de audiências repleta de jornalistas e de inspectores da Polícia Judiciária, a advogada da Arguida ouviu em sua representação, a sua cliente ser condenada para além da pena de prisão, ao pagamento ao Estado da quantia de 8.340 euros a que acrescerão juros até efectivo pagamento, além das custas do processo.
Graciete Pinto e Silva, a advogada que garante a defesa da antiga coordenadora do departamento da polícia Judiciária que combate o tráfico de droga já anunciou que vai recorrer da sentença hoje lida no velho tribunal que em breve deixará de servir para julgar prevaricadores e fazer justiça.
Ana Paula Matos vai provavelmente ainda ver um tribunal civil apreciar o destino da verba de que se apropriou ilegitimamente. O tribunal que a condenou hoje enviou o processo da divida dos 86.485 para que em sede cível essa questão seja apreciada.

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