domingo, maio 25, 2008

FEIRA DO LIVRO: Maior feira de sempre com 208 pavilhões abriu ao público



A maior Feira do Livro de Lisboa de sempre, com 208 pavilhões, incluindo os diferenciados do Grupo LeYa, foi hoje inaugurada, com o presidente da câmara de Lisboa a sublinhar que, controvérsias à parte, «o essencial foi ter aberto».
Depois de dias de polémica, a Feira do Livro de Lisboa abriu ao público, ainda a meio-gás, uma vez que, nas primeiras horas, ainda se procediam a alguns ajustes de última hora.
Na altura da abertura da Feira, pelas, 15:00, os pavilhões do Grupo LeYa encontravam-se ainda inacabados, mas ficaram prontos à passagem da comitiva oficial, constituída pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, os líderes das duas associações do sector, a secretária de Estado da Cultura, Paula Fernandes dos Santos, a directora-geral dos Livros e Bibliotecas, Paula Morão, e o embaixador de Cabo Verde, Arnaldo Andrade.
«Um esforço recorde», reconheceu Isaías Gomes Teixeira, administrador-delegado do Grupo LeYa. A praça LeYa, pomo da discórdia que antecedeu a Feira, é constituída por 16 módulos com acessos em rampas e de livre circulação do público sem qualquer balcão, estando protegida com detectores anti-roubo, outra inovação numa Feira do Livro
Cada uma das editoras do Grupo, com as excepções da Oficina do Livro, Casa das Letras e Estrela Polar - adquiridas recentemente - está identificada, estando o pagamento centralizado numa tenda central em forma de chapitô.

Esquecer a polémica

Na sessão oficial o tom dos diferentes discursos alinhou num sentido: afastar polémicas recentes e enfatizar a abertura da maior feira de sempre.
«Temos sabido ultrapassar divergências e percorrer caminhos comuns sempre em prol do livro, da leitura e do enriquecimento cultural dos nossos concidadãos», considerou António Baptista Lopes, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que organiza a Feira.
Carlos Veiga Ferreira, da União de Editores Portugueses (UEP), salientou que «os editores entendem-se» e agradeceu a intervenção do presidente da câmara para se alcançar o consenso que permitiu a participação da 78ª Feira do Livro de Lisboa.
O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, também preferiu desvalorizar as divergências, afirmando que «o essencial é a feira ter aberto», mas deixou um recado: que a feira do próximo ano «não nos tome o mesmo tempo que nos consumiu esta».
Cabo Verde é o país convidado deste ano, tendo o seu embaixador em Lisboa, Arnaldo Andrade, salientado que esta é uma oportunidade «para os milhares de descendentes de cabo-verdianos que residem em Portugal conhecerem melhor a cultura do país dos seus pais».
O diplomata disse ainda que a Feira permitirá o encontro de intelectuais que residem no arquipélago com os da diáspora. Por outro lado, acrescentou, «mostrará muitos livros de e sobre Cabo Verde que nem sempre estão disponíveis».
Brasil - que este ano celebra o centenário da morte de Machado Assis, autor de "Dom Casmurro" e que tem um pavilhão próprio na Feira - será o país convidado no próximo ano.

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