terça-feira, dezembro 14, 2010

Poucas regras cá, dezenas em Inglaterra



Por cá, as candidaturas não terão, dizem as televisões, colocado grandes condições para a realização de debates. Sabe-se apenas que Cavaco Silva colocou uma condição - igualdade entre todos - e empurrou os debates um pouco para a frente (estiveram pensados para arrancar há uma semana, assim acabarão entre o Natal e o Ano Novo). E pouco mais se sabe dos encontros entre televisões e candidaturas que agendaram o primeiro duelo de 25 minutos para hoje, na RTP, com Judite de Sousa a moderar Francisco Lopes e Fernando Nobre.
Lá fora, parece ser tudo muito mais complicado. Um exemplo paradigmático foi o que colocou frente-a-frente os três candidatos à chefia do Governo britânico, Gordon Brown, David Cameron e Nick Clegg. Foi em Abril - e os debates acabariam por ser decisivos a empurrar Nick Clegg, o liberal- -democrata, para um lugar cimeiro do Governo de coligação com os conservadores. Após negociações prolongadas entre os partidos e as emissoras, foram estabelecidas mais de 70 (sim, setenta!) regras para os debates.
Ficou decidido, por exemplo, que os 30 minutos iniciais do programa de 90 minutos abordariam um tema específico, e a seguir haveria um debate aberto, alimentado por perguntas da audiência feitas por um mediador. O tempo de cada resposta era também limitado.
Nesses debates a três em Inglaterra até a reacção do público era alvo de normas: a plateia foi convidada a aplausos no começo e no fim de cada um dos programas, mas proibida de reagir durante as respostas dos candidatos. Por cá, este modelo não foi testado.

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