sábado, janeiro 03, 2009

Música e graffitis contra a pobreza


RTP 1: Exibe esta tarde a gala ‘Hip Hop Pobreza Stop’

Utilizar a força do hip hop e do graffiti "como ferramenta para combater a exclusão social, o racismo, a desigualdade e a violência" é como Catarina Furtado entende a transmissão, hoje, às 15h45, pela RTP 1, da gala ‘Hip Hop Pobreza Stop’, uma iniciativa da Fundação Filos apoiada pela RTP, Antena 3 e Correio da Manhã.
Catarina Furtado e Sónia Araújo são as apresentadoras do espectáculo, realizado em Outubro no pavilhão Multiusos de Gondomar com a missão de dar voz à arte popular e lutar contra a pobreza e exclusão social, e que recebeu a presença de 1500 jovens.
No âmbito desta proposta, vários artistas de hip hop expuseram o seu trabalho, tal como diversos graffiters. Nuno Palhas foi o vencedor no graffiti, e verá o seu trabalho editado num livro. Por sua vez, os Caixa Torácica marcaram o primeiro lugar no rap e vão gravar um videoclip que será exibido pela RTP. Ambos os vencedores receberam 300 euros.
No final do espectáculo, o padre Maia, presidente da fundação Filos, referiu ao CM a sua intenção de recuperar esta iniciativa já a 26 de Maio do corrente ano.
"Anda muita gente a falar e a dizer o mesmo. Portanto, é necessário ouvir quem fala e pensa de modo diferente. Queremos ouvir os jovens, porque não os escutar é não percebermos o futuro", frisou. Este responsável alertou ainda para o papel da Comunicação Social na missão de alertar para os problemas da exclusão e da pobreza.

"TV COMO SERVIÇO SOCIAL" (Catarina Furtado, Apresentadora)

Correio da Manhã – Como correu a gravação do programa?

Catarina Furtado – Foi um programa que, mais uma vez, veio de encontro àquilo do que mais gosto de fazer em televisão: pô-la ao serviço quer do entretenimento, quer da informação, quer da intervenção cívica e social.

– Esse é o trabalho da RTP?

– Foi o que aconteceu. A RTP mais uma vez contou comigo para ser uma espécie de madrinha deste projecto que dá visibilidade a uma realidade: a força que o hip hop e o graffiti têm hoje na sociedade e que não pode ser ignorada.

– Como surgiu o convite a Catarina Furtado?

– O convite veio através do meu director [José Fragoso] que sabe que estas questões estão na minha ordem do dia, quer como cidadã, quer como Embaixadora da UNFPA.

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